Interagir por meio das redes sociais corporativas e serviços como o Slack e o WhatsApp é a última “febre” no mundo corporativo. Plataformas sociais, Wikis, software de mensageria e colaboração são vistos pela comunidade
empresarial como instrumentos para aumento da produtividade. O
problema, no entanto, é que tais formas de interação estão criando certa
aversão à interação olho no olho entre as pessoas.
Já se tornou comum profissionais sentados a alguns passos de
distância privilegiarem a troca de e-mails e de mensagens instantâneas em vez de dialogarem. Ou executivos evitarem atender ligações telefônicas e comparecerem a
reuniões. Contudo, o que parece uma maneira de economizar tempo, consolida-se cada vez mais com uma tendência dos profissionais de evitarem o
contato mais direto no local de trabalho.
Não me surpreende a importância cada vez maior da realização de hackatons ou de juntar pessoas
fisicamente, com alguma regularidade, para discutir estratégias, realizar brainstorms e construir
relacionamentos.
Diferentes meios de socialização
Quando olhamos
as gerações passadas conseguimos perceber claramente as mudanças na
forma de socialização. Na época dos nossos pais, por exemplo, os
contatos eram feitos única e exclusivamente de maneira pessoal, por meio
de encontros. Hoje em dia, no entanto, qualquer pessoa já se contenta
em agendar encontros por e-mail, LinkedIn ou por mensagens de texto no
celular. Com isso, o contato real serve para, simplesmente, complementar
esse relacionamento virtual.
Quando se trata da Geração Y, a mudança é ainda mais drástica. Jovens
introvertidos fazem uso das modernas formas de comunicação digital para manter
contato com outros adolescentes e essa passa a ser sua forma preferida
de comunicação.
O papel do CIO
Dado o cenário exposto, acredito que nós CIOs temos um grande desafio em pauta, no
sentido de encontrar o equilíbrio entre as formas de comunicação e
passar tais orientações para nossas equipes, parceiros e colegas de trabalho.
A grande questão é: como gerenciar o uso da tecnologia para
interação pessoal? É fato que as mídias digitais e as redes sociais são
responsáveis por novas possibilidades na troca de informações; e não há
como negar que são ótimas no sentido de aproximar pessoas,
geograficamente distantes, de maneira rápida.
Mas a evolução de tais ferramentas nos alerta para a
necessidade de estimularmos o contato físico e a troca de experiências
na ‘vida real’.
Cabe a nós CIOs mensurar os benefícios da
comunicação digital, e equilibrá-la de modo a promover o diálogo presencial entre as equipes
e os executivos.
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