O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, participou da inauguração do Museu do Amanhã, na noite de quinta-feira (17/12), ao lado da presidente Dilma Rousseff. O prédio está situado na Zona Portuária do Rio de Janeiro.
“O Museu será um novo símbolo do Rio de Janeiro, a nova imagem da cidade no Brasil e no exterior. As crianças vão se encantar com as imagens, com os sons, e vai despertar neles o gosto e curiosidade para conhecer a ciência e tecnologia”, afirmou Pansera na ocasião.
Dilma disse que o Museu pode ser considerado um patrimônio histórico da humanidade futuramente. “Ele é instigante e inspirador. Será um grande local para expressar a história do nosso País e um dos maiores símbolos do Brasil que nós queremos construir”, disse.
Entre os presentes na inauguração estavam o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o arquiteto espanhol Santiago Calatrava, autor do projeto, e José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho e vice-presidente do Grupo Globo.
O Museu do Amanhã tem apoio do MCTI, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), que investiu R$ 2 milhões no projeto de iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho.
A iniciativa conta também com o Banco Santander como patrocinador máster, bem como a BG Brasil como mantenedora e o apoio do governo do estado do Rio, por meio da Secretaria do Ambiente. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG), organização social de cultura sem fins lucrativos vencedora da licitação promovida pela Prefeitura do Rio, é responsável pela gestão do espaço.
O Museu estará aberto ao público a partir deste sábado, 19. O edifício de formas orgânicas, inspiradas nas bromélias do Jardim Botânico, ocupa 15 mil metros quadrados, cercado por espelhos d’água, jardim, ciclovia e área de lazer, em uma área total de 30 mil metros quadrados do Píer Mauá.
Uma das âncoras do projeto Porto Maravilha, o Museu tem arquitetura sustentável e faz aproveitamento de recursos naturais da região. A água da Baía de Guanabara é captada pelo prédio com duas finalidades: abastecer os espelhos d’água e para o sistema de refrigeração, utilizada na troca de calor.
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O Museu do Amanhã explora seis tendências para as próximas cinco décadas: mudanças climáticas, alteração da biodiversidade, crescimento da população e da longevidade, maior integração e diferenciação de culturas, avanço da tecnologia e expansão do conhecimento.
O empreendimento conta também com um sistema que integra as experiências e atualiza o acervo constantemente com dados divulgados por instituições científicas do mundo todo. Chamado de O Cérebro, o sistema mapeia também a experiência dos visitantes, o percurso por eles percorrido e monitorar o acesso aos conteúdos disponíveis nas telas interativas espalhadas por toda a exposição principal.
A ideia é reunir dados a respeito de seu próprio funcionamento, com informações sobre o que é mais acessado, por exemplo.
*Com informações do MCTI