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Mídias tradicionais e digitais se encontram e dividem mercado

Estamos há semanas sem sair de casa, respeitando as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para tentar conter o avanço da pandemia no país. Ainda que o Governo do Estado de São Paulo tenha liberado um plano de retomada das atividades a partir do mês de junho, são várias as empresas que optarão por continuar trabalhando em esquema home-office até o final de 2020.

Sairemos dessa crise com novos hábitos de consumo e transformações no mercado que impactarão para sempre as nossas vidas. Profissionais de marketing e propaganda, por exemplo, com certeza já sentem as consequências da Covid-19. Marcas, anunciantes e todos os players do setor entendem que se mostrar sensíveis ao momento que estamos passando e encontrar formas de ajudar no combate à doença é mais importante que gerar resultados de negócios, indicando uma mudança brusca no segmento.

O grande desafio para as agências nesse período tem sido encontrar a melhor forma de divulgar seus conteúdos e estratégias de comunicação. Se por um lado a televisão voltou a fazer parte da vida dos brasileiros durante a reclusão forçada, por outro, as mídias digitais se constituem como protagonistas no cenário. Com mais de 120 milhões de pessoas com potencial para consumir conteúdos de forma online, vira e mexe nos deparamos com campanhas publicitárias em redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube.

Se antes da pandemia investir em TV não era algo tão atrativo para as marcas, principalmente por conta do alto investimento, agora é preciso se reinventar. Cada vez mais os anunciantes querem marcar presença aonde a audiência está e dialogar com o público de forma segmentada. Os meios tradicionais não deixarão de existir, mas vão precisar se conscientizar de que os meios digitais vieram para ficar e dividir o mercado da publicidade por igual. Instituições que administram seus ativos digitais via nuvem e em tempo real se destacam.

Sempre acreditei que proporcionar maior visibilidade para as estratégias digitais, bem como oferecer maior controle e agilidade nas decisões, significava economizar um tempo que pode ser aproveitado para desenvolver postagens mais eficazes e assertivas. Considerando as altas demandas de artes que estão surgindo para unir empresas e clientes, será que estou errado?

Me coloco à disposição para quem quiser entender mais do assunto. Não estamos no mesmo barco, mas navegamos na mesma direção.

*Celso Vergeiro é CEO da Adstream

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