A terceira melhor empresa para trabalhar no setor da
tecnologia da informação, do ranking do Great Place to Work (GPTW), destoa das
duas primeiras colocadas Google e Acesso Digital, respectivamente. Ela possui
uma sólida imagem, até de certa maneira tradicional, comprometida com os
resultados e objetivos de negócio. Na Microsoft, um dos valores mais sólidos é
reconhecer os resultados. E isso permeia toda a organização.
“Nosso ambiente é desafiador aos olhos dos funcionários, e
precisamos ter algumas estruturas, o ritmo do negócio, até para discutir o que
mudar e o que focar”, explica a gerente de recursos humanos da Microsoft Brasil,
Daniela Sicoli, quando se refere aos processos e ao forte direcionamento ligado
às metas da empresa. A maneira com a qual as metas serão atingidas, contudo,
são de acordo com a preferência de cada profissional.
Essa flexibilidade se traduz em horários flexíveis para
resolução de problemas pessoais em horário convencional, home office, trabalho
em baias convencionais ou até no café, montado para ser tanto um espaço de
convivência como um ambiente de conversa de trabalho.
Até por isso o perfil das contratações segue bem essa
diretriz. “Os resultados começam na contratação de pessoas que vão atrás das
suas responsabilidades e objetivos. Elas querem desafios e vão atrás disso.
Tendo metas, ela possui a flexibilidade de chegar nelas da melhor maneira que
funcionar”, resume o diretor de Recursos Humanos da Microsoft Brasil, Shawn
Brown.
Crescimento e
adaptação
Não à toa que 57% dos funcionários valorizam como principal
fator de retenção a oportunidade de desenvolver a carreira na empresa. Dentre o
extenso pacote de benefícios da Microsoft, destaca-se o plano de carreira, que
vai além das inúmeras bolsas para pós-graduação e curso de idiomas e não segue
moldes pré-definidos. No ano passado, foram 161 promoções – ou 18% do total do
quadro. As mudanças de cargo, contudo, não se limitam a essa escalada vertical.
“Você não tem nada prescrito na empresa. É você mesmo quem
constrói seu networking, discutindo seu plano pessoal de desenvolvimento com
seu gestor”, conta Daniela. Há inúmeras ferramentas para preencher os
requisitos pessoais para cada funcionário, e a mobilidade e flexibilidade
interna é valorizada, seja em momentos de insatisfação pessoal com a posição
ocupada ou com a ambição de assumir novos desafios e acumular conhecimento.
A própria executiva é um exemplo disso. Na Microsoft há mais
de dez anos, ela começou no Marketing, passou para área de Produtos, depois
parceiros e trabalhou até na área de Satisfação de Clientes. “A empresa mesmo
valoriza perfis que se interessam em conhecer a fundo a Microsoft, esse tipo de
conhecimento construído”, justifica o diretor de RH. E isso inclui até carreira
internacional. Hoje, há 21 brasileiros trabalhando em outros países e 24
estrangeiros na Microsoft Brasil.
Esse poder de adaptação e recolocação pode ser relacionado,
inclusive, com a própria natureza da Microsoft. Afinal de contas, a companhia
foi fundada oficialmente em 1975, e está no Brasil desde 1989. Ou seja, ela
passa por constantes períodos de mudanças. O mais recente é a transformação da
sua estratégia de softwares para uma empresa orientada a “dispositivos e
serviços”, marcada pela aquisição da divisão de aparelhos Nokia por mais de US$
7 bilhões, que causa fortes impactos em sua estrutura.
Brown resume o pensamento da companhia com a crença de que
as pessoas devem crescer a seu próprio ritmo. “E ao mesmo tempo ter maturidade.
Assim como o negócio: você não pode deixar isso acontecer de maneira aleatória.
E nós trabalhamos abrindo caminho para isso”, finaliza.
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