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Mercado de TIC no Brasil movimentará US$ 165 bilhões em 2015

O mercado brasileiro de tecnologia da informação e comunicação (TIC)
deverá crescer acima do Produto Interno Bruno (PIB). Mas, assim como a
expectativa de salto moderado da economia nacional, o setor
deverá seguir a mesma tendência e registrar expansão de 5% em comparação com o
ano passado, movimentando US$ 165,6 bilhões no Brasil. As estimativas são da
consultoria IDC.

O resultado, diz a consultoria, será influenciado pelo câmbio
e ao final de 2015 o País vai se consolidar como o sexto mais
importante em TIC
, pouco abaixo do esperado. Em 2014, a previsão era de que
o Brasil se posicionasse na quarta colocação do mercado mundial de TIC. Na
América Latina, o crescimento será de 5,7% em tecnologia da informação e 6% em
telecom. Em todo o mundo, as projeções da IDC indicam que o os dois setores
deverão movimentar US$ 3,8 trilhões. 


 João Paulo Bruder, gerente de pesquisas de Telecom da IDC Brasil, pontua que o
mercado de telecom será quase 80% maior do que o de TI, somando receita de US$
104 bilhões. “Serviços móveis e redes corporativas vão puxar o segmento”,
destaca. Bruder indica que o 4G, ainda incipiente em solo nacional, vai ganhar
massa crítica e deverá superar 11 milhões de usuários até o final do ano.

A receita com dados móveis crescerá 16,2% e chegará a compensar a queda
de 1,7% com serviços de voz fixa, segundo ele. O executivo aponta ainda que
aumentará a oferta de TI por parte das operadoras de telecom,
com foco em data centers e integradoras aumentando
receitas com dados fixos e voz em redes convergentes.



Novos integrantes da terceira plataforma

Na visão da IDC, a terceira plataforma de TI, termo cunhado
pela consultoria que inclui agora 
Internet das Coisas (IoT, na sigla em
inglês), impressão 3D, sistemas cognitivos, robótica, interfaces neurais e 
segurança de próxima geração, será a base da
transformação das empresas e vai liderar processos de inovação.


Até pouco tempo, a IDC não considerava IoT um pilar da terceira
plataforma. A movimentação indica claramente que o modelo ganha força, ainda
que diversas questões sobre o tema precisem de respostas para acelerar seu
investimento. 


Social, que antes tinha destaque, embora não
apareça na lista atualmente, não perdeu seu brilho, segundo Pietro Delai,
gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC. “O tema é importante,
mas não temos no Brasil como quantificá-la em termos de faturamento”,
explica. 

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