O Facebook se pronunciou sobre a prisão do vice-presidente da empresa para América Latina, Diego Dzodan, que ocorreu na manhã desta terça-feira (1/3). A companhia afirmou que a medida foi “extrema e desproporcional”.
“Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook”, disse um porta-voz da empresa. “O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter.”
O caso
Dzodan foi preso pela Polícia Federal da Delegacia de Repressão Entorpecentes de São Paulo ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos sob a ordem de prisão preventiva feita pelo juiz de Sergipe, Marcel Maia Montalvão.
O motivo teria sido o
descumprimento de ordens judiciais que solicitavam a quebra de sigilo de mensagens do WhatsApp, aplicativo pertencente à rede social, que seriam usadas em processo investigativo relacionado a tráfico de drogas.
Vale lembrar que essa não foi a primeira vez que o WhatsApp se envolve em uma disputa com a justiça. Em dezembro do ano passado, o app de mensagens instantâneas foi
bloqueado por 48 horas em todo o País por conta de uma
determinação imposta pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo por meio de medida cautelar. O motivo teria sido o mesmo: descumprimento de ordem judicial que obrigava a empresa a repassar dados para investigação criminal.