McAfee defende fim de silos de proteção

A McAfee, como anunciado em abril deste ano, voltou a ser independente e retomou seu nome original, deixando de se chamar Intel Security, marca utilizada desde 2010, quando foi comprada por US$ 7,68 bilhões pela Intel. A nova composição societária da companhia conta com as participações do grupo de investidores TPG e também da Intel (49%).

Com total de US$ 4,2 bilhões investidos somente pela TPG, a McAfee segue sua jornada no mercado como uma das maiores empresas do mundo com foco em segurança cibernética. O direcionamento é providencial, considerando o momento em que a era conectada vive o desafio de manter a segurança no armazenamento e na troca de dados estratégicos e pessoais.

“Hoje, a segurança da informação alçou novo escopo, ganhou status estratégico e permeia todas as áreas de negócios das corporações”, diz Marcio Kanamaru (foto), diretor geral da McAfee no Brasil. Segundo ele, essa retomada foi importante para fortalecer a busca imperativa por mais conhecimento, inovação e colaboração no desenvolvimento de soluções mais poderosas.

Kanamaru destaca que as empresas no Brasil estão evoluindo no amadurecimento em relação ao uso adequado de soluções de segurança da informação. Contudo, ele afirma, ainda há uma fatia significativa de companhias que mantém silos de proteção em suas arquiteturas.

“Existem muitas empresas que ainda apresentam os chamados silos de proteção, com cada área de negócio mantendo suas próprias políticas e ferramentas de segurança. Não há uma padronização e isso é um alto risco. Vivem em meio a uma Babel de segurança. É necessário o fim dessa arquitetura”, diz o executivo, para quem a segurança da informação tem de assumir papel estratégico e interagir com todas as áreas de negócios e participar ativamente do desenho da proteção corporativa.

Para estar em linha com a demanda premente e ajudar as empresas com um desenho adequado da segurança, a McAfee tem investido não somente no desenvolvimento de tecnologias, mas aprimorado sua relação com o cliente, oferecendo inteligência em consultoria, treinamento e suporte. “Estaremos cada vez mais próximo do cliente”, promete Kanamaru, que exibe crescimento de dois dígitos em solo nacional, apesar das turbulências econômicas, e acredita que com o estímulo da retomada da marca McAfee, a estimativa é de um salto ainda maior neste ano.

Mundo digital seguro
Recentemente, a McAfee anunciou que aumentará seus investimentos e recursos na pesquisa de ameaças cibernéticas. Os esforços estarão direcionados a investigações sobre as campanhas mais sofisticadas de ciberguerra e cibercrime do cenário de ameaças global.

Ao investigar as ameaças mais recentes, seu design e como elas são construídas em campanhas de ciberataques, a McAfee quer proporcionar aos clientes uma melhor compreensão das tecnologias e das táticas de seus adversários.

As áreas de pesquisa incluirão malwares avançados, ransomware, fraudes financeiras, crime cibernético geral, espionagem cibernética, guerra cibernética e proteção de sistemas de controle industrial.

Entre outras contribuições, a empresa oferecerá aos profissionais de segurança cibernética o Painel do Panorama de Ameaças da McAfee, uma visão geral das ameaças mais recentes e importantes rastreadas pelos pesquisadores da McAfee.

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