Marketplace deve impulsionar vendas no comércio eletrônico

Para este ano, a expectativa é que o e-commerce continue a crescer, principalmente com a retomada da economia brasileira e a esperança de uma maior estabilidade econômica. Segundo o estudo Webshoppers, da Ebit, o e-commerce deverá atingir 119,7 milhões de pedidos, volume 7,7% maior do que em 2017. Dentro do comércio eletrônico existe uma tendência que vem se destacando e auxiliando as vendas nesse modelo de compras, o marketplace.

Esse espaço nada mais é que um espaço virtual disponibilizado por grandes empresas a lojas parceiras, para que elas possam vender seus produtos ali. Apesar de pagar comissão, os lojistas se beneficiam do tráfego desses grandes sites e aumentam a possibilidade de que seus produtos sejam vistos. No ano passado, o marketplace obteve 18,5% do total de vendas do e-commerce brasileiro, o que corresponde a cerca de R$ 8,8 bilhões, de acordo com a mesma pesquisa.

Com a chegada de novos players a cada ano para disputar este segmento, como fez recentemente a Amazon e o Facebook Marketplace, a tendência para os próximos anos é que todos os lados tenham fatores positivos para comemorar, afirma Gustavo Dechichi (foto), CEO da Avanti – empresa de soluções end-to-end (do produto ao usuário) para e-commerce e negócios digitais no Brasil.

“O vendedor passa a ter novas plataformas para oferecer seus produtos, com taxas mais competitivas, como no caso da Amazon e com experiência de compra diferenciada, como no caso do marketplace do Facebook. O cliente ganha na oferta de preço e principalmente na melhoria da qualidade dos serviços, que obrigatoriamente terão um ganho em qualidade com a competição entre as plataformas de marketplace”, afirma Gustavo. Além disso, os marketplaces também ganham porque o segmento se fortalece e acelera para crescer. “Ainda existe muito espaço no varejo para que esse modelo amplie sua penetração. Só não ganha quem não se mexer”, completa.

Outra importante tendência neste setor é a ampliação de vendas de produtos usados nos marketplaces. Hoje essa atividade está restrita a algumas plataformas, mas com a chegada da Amazon, que tem forte apelo ao apresentar produtos novos e usados em um resultado de busca, este cenário deve se expandir para todos os marketplaces. Essa tendência também está ficando mais forte devido aos novos padrões de consumo brasileiros.

 

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