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Mais de 63% das empresas brasileiras têm foco em User Experience

Uma pesquisa feita pela startup Track.co, e chamada CX Trends, mapeou no Brasil as principais tendências na experiência do cliente. E identificou que 63,3% das empresas participantes possuem foco de atuação em User Experience. A área monitora, planeja e conduz a experiência do usuário diante de um produto ou serviço.

Em segundo lugar, o Product Experience corresponde a 44,6% das instituições que também atuam nessa área de forma mais incisiva, especializada em indicadores de performance da experiência do cliente. Realizado anualmente, o CX Trends indica dados atuais, qualitativos e quantitativos, para guiar os profissionais e empresas que querem se preparar para as novidades e desafios do Customer Experience.

Na análise do estudo, os números refletem um aumento da preocupação das marcas em criar estratégias para melhor entender as demandas de seus clientes.

Leia também: Metaverso e transformação digital serão foco de varejistas no mundo

“Diante de tantas mudanças do comportamento do consumidor, as empresas entenderam que precisam acompanhar a jornada do cliente mesmo após a conclusão da compra. A redução do investimento em experiência de marca se dá pelo fato de que o cliente satisfeito já cumpre esse papel”, destaca Tomás Duarte, CEO e cofundador da Track.co.

Profissionalização e desafios

Cresceu também significativamente o interesse por profissionalização em Customer Experience, sobretudo na área de Analytics, voltada para CX e CRM. Na avaliação do estudo, é um sinal de que há maior interesse das empresas em focar processos a partir da análise de dados e também de profissionais buscando entrar na área.

Entretanto, a formação e atualização dos profissionais com habilidades analíticas em tecnologia parece não acompanhar os avanços da transformação digital.

Na visão do CEO da Track.co, o setor de CX vai demandar mais ainda dos departamentos operacionais, times de tecnologia e desenvolvimento de produtos.

“Não há mais espaço para ambientes digitais que não são intuitivos. As empresas precisam desenvolver aplicativos, sites e plataformas focadas na experiência do usuário. Para suprir todo esse setor que tende a crescer ainda mais, será preciso uma movimentação do mercado de trabalho que já sofre com a falta de profissionais qualificados em TI no Brasil”, finaliza Duarte.

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