Maioria das empresas usará modelo híbrido de nuvem, acredita Intel
Nos próximos dois anos, a maioria das empresas apostará em um modelo híbrido de cloud. É o que acredita Reneé J. James, presidente da Intel. A executiva, que falou na abertura do Oracle OpenWorld 2014, em San Francisco (EUA), indica que, de acordo com pesquisa da Intel, hoje, cloud privada é utilizada por 35% das empresas enquanto 12% a pública. Até 2016, nuvem privada vai crescer ainda mais chegando a 47%, enquanto a pública 15%.
Mas é possível ter uma nuvem privada no mesmo formato da pública, questiona Reneé. Segundo ela, sim. “Acreditamos que isso é possível ao contar com uma infraestrutura orientada a software”, pontua. “Agora, vivemos a era da nuvem. Esse é o começo de uma revolução”, sentencia.
Ela lembra que cada vez mais as empresas vão usar cloud para entender o mundo atual, recheado de dados. “90% dos dados hoje foram produzidos nos últimos dois anos. Estamos produzindo o dobro disso nos próximos dois anos”, destaca. A explosão de dados ganhou reforço com a internet das coisas e especialmente, mobilidade. “Hoje, dispositivos móveis produzem 27% dos dados. Até 2020, teremos mais de 20 bilhões de dispositivos conectados. Essa é a nova forma de comunicação”, detalha.
Reneé diz que nos últimos vinte anos, Oracle e Intel trabalharam em parceria para levar eficiência, agilidade e segurança aos seus produtos. Segundo a executiva, inovações foram construídas para tornar possível a integração entre nuvens e o ingresso em novos modelos de negócios. Resultado mais recente da parceria foi o banco de dados Oracle aprimorado para nuvem, anunciado por Larry Ellison, chairman-executivo no Oracle OpenWorld.
A nova geração de banco de dados, aponta Reneé, também analisa dados com mais agilidade. No mercado atual altamente competitivo, transformar dados em informações úteis para os negócios é crítico. Não se trata mais de como gerenciar, mas sim criar respostas de valor. “O desafio atual é coletar e ter insights. Quando as informações são usadas corretamente são altamente estratégicas. Hoje, TI não suporta mais os negócios: é core dos negócios”, finaliza.
*A jornalista viajou para San Francisco (EUA) a convite da Oracle