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Maioria das empresas está em estágio inicial de internet das coisas

No final de 2015, a IBM ouviu empresas em todo o mundo para mapear o potencial de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) no mercado. Dos 1,9 mil participantes de 70 países, 75% disseram que soluções de IoT em suas companhias não estão totalmente desenvolvidas ou seu status é de levemente estruturada.
O investimento em IoT, hoje, ainda é pouco representativo, sendo menos de 1% da receita atual das organizações destinado para tecnologias do tipo. Contudo, segundo o estudo, esse número deverá crescer rapidamente, saltando para mais de 5% da receita nos próximos cinco anos em 55% das empresas.
As expectativas em relação ao uso da tecnologia são grandes, especialmente para novos modelos de negócios. O levantamento revela que 69% dos respondentes acreditam que IoT pode ajudar a aprimorar seus negócios e se diferenciar frente à concorrência.
“Os resultados mostram que os executivos percebem valor em IoT e entendem que será uma revolução daqui para frente”, disse Carlos Tunes, executivo de Big Data e Analytics da IBM, no Inovação em Debate, evento promovido pela fabricante para um grupo de jornalistas em São Paulo.
Tunes apontou IoT como algo que não tem limites. Contudo, no Brasil, um limitador continua sendo, sem dúvida, a web, fundamental para habilitar a era da internet das coisas. Além disso, é claro o desafio das organizações para encontrar um modelo de negócios baseado em IoT.
Segundo ele, com os dados do estudo, a IBM levantou três imperativos para desenvolvimento de um modelo de negócios pautado em IoT. O primeiro deles é a transformação das coisas como agentes de transformação. Assim, à medida que objetos aprendem e se adaptam aos seus usuários, movimento que a Big Blue batizou de IoT Cognitiva, eles podem atuar como agentes de transformação, melhorando a experiência e criando relações mais fortes. “Cada vez mais, passaremos de um modelo descritivo, para preditivo, passando pelo prescritivo, até chegar ao cognitivo.”
O segundo ponto citado por ele foi cooperação por meio da complexidade, unindo empresas em prol de um objetivo. Como exemplo, ele citou a parceria entre IBM e a companhia de roupas Under Armour, que se uniram para criar dispositivos vestíveis. Por fim, ele citou o necessário alinhamento entre a empresa e a estratégia de IoT para mudar a forma como companhias conduzem, aprendem e preparam suas forças de trabalho.

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