O chefe segurança de informação do Facebook, Alex Stamos, pediu em sua página no Twitter que a Adobe decrete a morte do Flash. Ele defende que a companhia defina uma data para o encerramento do software, dando tempo para que os desenvolvedores adotem tecnologias mais seguras, como o HTML5.
Nas últimas semanas, a Adobe ficou sob os holofotes depois que foi descoberta uma vulnerabilidade grave no programa, que permite o controle remoto de computadores.
A Adobe corrigiu o problema, mas cibercriminosos ainda estão usando a vulnerabilidade para tentar invadir os computadores dos desavisados ao enviar e-mails com notificações falsas sobre um patch de correção.
Essa é a segunda exploit de dia zero do Flash Player descoberta entre os arquivos do Hacking Team e a terceira geral já que pesquisadores também descobriram uma exploit de dia zero no Windows.
A sequência de falhas fez com que a comunidade de segurança da informação ficasse contra o Flash, preocupação antiga da Apple, que não permite que seus aparelhos rodem o programa. Em 2010, Steve Jobs escreveu em carta aberta que o Flash era “um dos piores históricos de segurança”.