Cerca de 50 bilhões de dólares separam os dois homens mais ricos do mundo. De um lado Jeff Bezos, fundador da Amazon com seus US$ 144 bilhões e de outro Bill Gates, cofundador da Microsoft com US$ 95,3 bilhões. Os números são da lista de bilionários da Bloomberg.
A primeira vez que o CEO do império do varejo online desbancou um dos nomes por trás do Windows foi em julho do ano passado. Em algumas ocasiões eles alternaram o topo da lista, mas a forte valorização das ações da Amazon foi aumentando a distância entre os dois. Para se ter uma ideia, em março deste ano quando a Forbes divulgou sua lista, Bezos tinha US$ 112 bilhões em patrimônio, enquanto Gates “apenas” US$ 90 bilhões.
Mas para além da valorização dos papéis da Amazon, de outro lado, o aumento da diferença entre os dois nomes pode também ser explicado pelo interesse de Gates em ações filantrópicas. Gates, 62 anos, deixou o cargo de CEO da Microsoft em 2000 e desde então tem dedicado seu tempo a atividades filantrópicas, investindo nelas boa parte de seu dinheiro. Em 2010, criou com Warren Buffet a Giving Pledge, que pede a bilionários doarem parte de seu dinheiro ao longo de suas vidas. Mais de 183 nomes assinaram o acordo até hoje. Bezos não é um deles. Além disso, Gates fundou em 2008, ao lado de sua esposa, a fundação Bill & Melinda Gates.
Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook, chegou a desbancar o investidor Warren Buffet, como o terceiro homem mais rico do mundo, segundo o índice da Bloomberg. No último dia 7 de julho, Zuckerberg tinha fortuna acumulada de US$ 81,6 bilhões contra os US$ 81,2 bilhões de Buffet. No entanto, nesta quarta-feira (11), Buffet já recuperou a posição – com US$ 82 bilhões.
A lista de bilionários inclui outros nomes do setor de tecnologia. Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google estão em sétimo e oitavo lugares respectivamente e Larry Ellison, cofundador da Oracle, está em 10º lugar – segundo dados da Bloomberg.
Jack Ma, o fundador do Alibaba está em 14° lugar. Elon Musk está na 41ª posição com fortuna de US$ 21,7 bilhões e o primeiro brasileiro a aparecer na lista é Jorge Paulo Lemann – com US$ 27,8 bilhões na 28ª posição.
Só para colocar as coisas em perspectiva, cerca de 7 milhões de pessoas que compõem o grupo dos 1% mais ricos do mundo ficaram com 82% de toda riqueza global gerada em 2017, segundo estudo da organização não-governamental britânica Oxfam, divulgado no início deste ano.
Em 2017, 42 bilionários concentravam a mesma quantidade de dinheiro da metade mais pobre da população global. No Brasil, os cinco maiores bilionários possuem o mesmo que a metade debaixo da pirâmide econômico.
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