Que sociedade teremos em 20, 50, cem anos? Nas próximas décadas os seres humanos viverão 200 anos? A discussão da imortalidade fará parte de nossas rotinas? Quais desafios empresas e governos enfrentarão? Partindo do pressuposto que alguém poderá viver 200 anos, como serão os regimes de previdência? Haverá um controle de natalidade global? Essas e outras inquietudes serão discutidas na 20ª edição do IT Forum, realizado pela IT Mídia, na Bahia, entre os dias 27 de abril e 1º de maio sob o tema central: “A História do Amanhã”.
O tema do IT Forum 2018 foi inspirado nos pensamentos do historiador israelense Yuval Harari, autor do livro “Homo Deus – Uma breve história do amanhã”, gênio dos nossos tempos que tem sido capaz de analisar a humanidade desde seus primórdios para projetar um futuro que muitas vezes nos assusta.
O encontro, que neste ano reunirá além dos CIOs das 500 maiores empresas os CEOs dessas empresas, discutirá o amanhã oferecendo dois pontos de vista: um a partir da neurociência e da evolução que a tecnologia traz ao ser humano e outra desde uma perspectiva socioeconômica, dando um panorama do tipo de sociedade que podemos esperar quando tivermos uma pessoa vivendo bem 200 anos.
Para a primeira parte da discussão, está confirmado o médico e cientista brasileiro Miguel Nicolelis, considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo. Desde 1994 ele é professor do Departamento de Neurobiologia e Codiretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University, nos Estados Unidos.
Nicolelis é pioneiro em pesquisas sobre interação do cérebro com máquinas e autor de diversos livros, entre eles: “Muito além do nosso eu: a nova neurociência que une cérebros e máquinas – e como ela pode mudar nossas vidas” e “O Cérebro Relativístico – como ele funciona e por que ele não pode ser simulado por uma máquina de Turing”.
Para falar sobre o tema sob a perspectiva econômica, fazendo uma dobradinha com Nicolelis, o IT Forum 2018 recebe, ainda, Eduardo Giannetti, economista brasileiro, formado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) ambas da Universidade de São Paulo. Giannetti conta com um doutorado em economia pela Universidade de Cambridge, onde foi professor entre 1984 e 1987 e de 1988 a 2001. Também lecionou na FEA/USP e atualmente é professor integral no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), conhecido anteriormente como Ibmec São Paulo.
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