Inteligência de negócios e inteligência operacional: conceitos aliados pela experiência do cliente

Os investimentos em omnicanal trouxeram maior integração entre companhias e pessoas, e aproveitar as informações geradas a partir desse contato é a chave para entender e encantar o consumidor. Analisar o máximo possível de todos esses dados compartilhados passou a fazer parte do dia a dia das empresas que desejam crescer, já que grande parte do sucesso nos resultados está atrelado à experiência do cliente. Ao mesmo tempo, essa interação cria o sentimento de ser responsável por essa experiência, mas não ter controle sobre ela.

Para superar essa limitação, muitas companhias investem mais em monitoramento das interações para oferecer soluções ágeis e efetivas ao consumidor e aproveitar ideias extraídas dos próprios clientes para agregar valor aos negócios. É uma ótima tática: informações valiosas sobre preferências e comportamento podem ser extraídas do atendimento com API Analytics. Essa prática é a essência da Inteligência de Negócios (BI), que ajuda a reparar erros e melhorar o serviço.

Mas por que não aplicar essas soluções para evitar que a falha ocorra? Para isso, basta implantar a Inteligência Operacional (OI), que não espera pelo problema para pensar em uma solução. Parece óbvio, mas, na prática, vemos exatamente o contrário: uma grande preocupação em responder interações negativas, e pouco esforço para monitorar possíveis pontos de atenção que poderão gerar atrito no futuro. Os dois conceitos devem andar juntos para que uma companhia aproveite ao máximo as informações do seu consumidor e, de fato, alcance a excelência nos negócios.

Ao aliar BI e OI, é possível compreender a fundo o funcionamento da empresa e obter um maior controle sobre a jornada do cliente. A boa notícia é que mudar o olhar para a informação que o consumidor gera é mais simples do que parece. Todos os dados estão à disposição, basta apura-los de forma efetiva para mapear os pontos fracos e fortes das operações, se adiantar e estar sempre à frente das expectativas.

Para isso, é necessário estar atento a todos os pontos de contato disponíveis para o cliente. Métricas de desempenho podem ser extraídas dos mais variados momentos, tanto em operações B2B como B2C. Com elas, todas as adaptações necessárias, da infraestrutura à equipe de atendimento poderão ser realizadas adiantadamente e, assim, manter o negócio em crescimento.

*Marcelo Ramos é vice-presidente sênior e gerente geral da Axway para a América Latina

Recent Posts

Pure Storage aposta em mudança de paradigma para gestão de dados corporativos

A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…

4 semanas ago

A inteligência artificial é mesmo uma catalisadora de novos unicórnios?

A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…

4 semanas ago

Finlândia ativa a maior bateria de areia do mundo

À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…

4 semanas ago

Reforma tributária deve elevar custos com mão de obra no setor de tecnologia

O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…

4 semanas ago

Relação entre OpenAI e Microsoft entra em clima de tensão, aponta WSJ

O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…

4 semanas ago

OpenAI fecha contrato de US$ 200 milhões com Departamento de Defesa dos EUA

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…

4 semanas ago