O iFood anunciou nesta quinta-feira (25) o programa iFood Regenera, série de iniciativas de sustentabilidade que têm como objetivo reduzir o impacto ambiental da empresa. O programa tem duas frentes principais: acabar com a poluição plástica das suas operações de delivery e tornar a empresa neutra na emissão de carbono até 2025.
Para cumprir sua meta, o iFood atuará em uma série de frentes de investimento, incluindo veículos elétricos, pesquisa e desenvolvimento de embalagens sustentáveis e atuação junto a cooperativas de reciclagem.
“A pandemia nos apresentou novas responsabilidades. Precisávamos usar ainda mais nossas ferramentas, nosso potencial de inovação, e promover soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery”, afirma Gustavo Vitti, vice-presidente de pessoas e soluções sustentáveis.
Para reduzir o impacto do uso de plástico, a companhia promoverá um selo para reconhecer as boas práticas ambientais de restaurantes cadastrados no iFood. Através do app, consumidores também terão a escolha de não receberem talheres plásticos e outros itens descartáveis em suas entregas. Testes iniciais com o recurso mostram que 90% dos consumidores optam por essa modalidade.
A foodtech abrirá ainda novas frentes de ação para o desenvolvimento e fomento do uso de embalagens feitas de matérias-primas de fontes renováveis, como papel. “Queremos transformar toda a cadeia de fornecimento de embalagens sem plástico no Brasil. Fomentando a cadeia nacional, da produção até a comercialização e logística, oferecendo assim, um preço competitivo às indústrias que já existem mas não possuem escala de produção e demanda”, comenta Vitti.
Por fim, estão previstos investimentos na melhoria de estruturas e maquinários de cooperativas de reciclagem para apoiar a operação da empresa. Umas das ações será o aporte à construção de uma nova central de triagem semi-mecanizada em São Paulo.
No fronte de redução de emissões de carbono, a foodtech anunciou uma parceria com a Moss.Earth, empresa de tecnologia do mercado de carbono que mensurou o impacto das operações do iFood ano de 2020. No total, a empresa emitiu 128 mil toneladas de gás carbônico, que serão compensadas através de investimentos em projetos de preservação ambiental e reflorestamento.
Em outubro do ano passado, a empresa fechou uma parceria com a Tembici para oferecer o aluguel de bikes elétricas para seus entregadores. Atualmente, mais de 2 mil entregadores estão cadastrados no iFood Pedal, compartilhando mil bicicletas elétricas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
“Com os bons indicadores de adesão, nosso plano é expandir gradativamente o projeto, levando-o para outras cidades e, assim, aumentar nosso percentual de entregas limpas”, ressalta Vitti.
Para que 50% dos pedidos sejam entregues em modais não poluentes até 2025, outra parceria firmada é com a montadora Voltz, de motos elétricas. Em abril, um projeto piloto contará com 30 motos elétricas que serão testadas por entregadores. Após esse período, a expectativa é de chegar a mais de 10 mil motos nos próximos 12 meses.
“Sabemos que temos um longo caminho pela frente, mas confiamos que junto a importantes parceiros e esse conjunto de iniciativas, além de outras que estão em desenvolvimento, será possível melhorar o cenário da geração de plástico e impacto de CO2 no meio ambiente. Nossa relevância e presença na vida das famílias brasileiras reforça a ainda mais a importância destes compromissos ambientais para o planeta”, finaliza Vitti.
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