O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) enviou na última quarta-feira (15) uma representação ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) solicitando que a autarquia analise a operação de compra da Fitbit (empresa de pulseira e relógios vestíveis) feita pela Google.
Anunciada em novembro por US$ 2,1 bilhões, a compra da Fitbit foi planejada pela companhia de Mountain View como forma de entrar com mais forma no mercado de aparelhos vestíveis, no qual ela estava inserida por possuir um sistema operacional Android.
Assim como está ocorrendo em outros países, a representação enviada pelo Idec visa buscar esclarecimentos sobre como essa compra, se autorizada, impactará na vida dos usuários.
“Sem enfrentar concorrência, a Google teria incentivos para oferecer serviços de qualidade em relação à privacidade? O que acontece se um consumidor do relógio da FitBit não quiser que os dados de seu relógio sejam integrados com a Google?”, explica o Idec em um trecho do anúncio da representação.
Atualmente, a aquisição também está sendo questionada pela União Europeia pelos mesmos motivos. Na Europa, a Google chegou a propor que a empresa não utilize os dados de saúde gerados pelos equipamentos dentro do seu sistema de publicidade. No continente, a decisão ainda está sob análise.
Entramos em contato com o Cade para saber o posicionamento do órgão e publicaremos uma atualização caso ele seja enviado.
A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…
A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…
À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…
O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…
O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…