Em meio ao avanço de soluções baseadas em nuvem, a IBM faz questão de deixar uma questão clara: não abandonou os investimentos na área de hardware, que, por sinal, tem função-chave para a oferta de TI híbrida.
Executivos da empresa destacaram, durante o PartnerWorld Leadership Conference, evento voltado a clientes, realizado nesta semana em Las Vegas (EUA), que o mundo da TI será sempre híbrido, considerando tecnologias on-premise e cloud. O segredo – e uma das grandes apostas da IBM – é ter uma arquitetura que possa fazer a ligação entre esses dois “mundos”, com segurança e capacidades.
Com o crescimento da quantidade de dados, o hardware vai se renovando para armazenamento maior, acesso rápido, além de capacitação para receber dados vindo de diversos dispositivos diferentes. O hardware também acompanhou revolução, garante a companhia.
“A importância de hardware hoje é clara na estratégia da IBM. Hoje, mais do que nunca sistemas de hardware se encaixam perfeitamente dentro da estratégia da empresa. Tudo que fazemos em hardware é para servir como um dos pilares para sistemas híbridos e para satisfazer soluções cognitivas de hoje e do futuro que os clientes vão implementar – com ou sem a IBM”, destaca Pierre Marchand, vice-presidente de sistemas da IBM pra América Latina.
Já Ana Zamper, atualmente vice-presidente de canais para América Latina, mas que foi por três anos líder de sistemas de hardware para a IBM no Brasil, resume: “Nuvem não roda na nuvem, precisa ser em hardware”.
Ela explica que o hardware precisa ser usado como processamento, mas de forma diferente. “Não vou processar para guardar dados e ficar no banco dados. Vou usar para extrair conexões e ter um uso diferente – o processamento sempre será necessário”, detalha. Com o aumento no volume de dados, a diferença, para ela, está na forma como extrair os dados do hardware e trabalhar com eles.
“O mundo não é mais de sistemas legados, mas sim, de ativos acumulados. As pessoas tendem a achar que hardware é antiquado, mas a necessidade das capacidades é maior do que pensamos. Se não tiver poder de processamento, não tem como acumular riqueza de informações”, finaliza.
*O jornalista viajou a Las Vegas (EUA) a convite da IBM
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