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Grupo CCR investe R$ 1 milhão em tecnologia de georeferência

Responsável atualmente por mais de 3 mil quilômetros de rodovias da malha concedida nacional, o Grupo CCR atua nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul. Feito manualmente, o monitoramento de toda a sua malha rodoviária não era suficientemente rápido, tampouco permitia o agrupamento em um acervo digital para facilitar a manutenção dos dados.

“Trabalhos manuais eram necessários, o que exigia mais recursos e mais tempo para execução. O resultado era um traçado de uma rodovia impresso”, explica Cristiane Gomes, CIO da companhia. Para sanar a necessidade de informações mais ágeis e precisas, a companhia investiu no projeto Rodovias Digitais – Virtualização da Malha Rodoviária, vencedor na categoria Holding de As 100+ Inovadoras no Uso de TI.

Baseado em tecnologias de virtualização voltadas para o mapeamento da malha rodoviária e de todos os seus elementos, o Grupo CCR apostou na solução Sitegi, com a tecnologia Mobile Laser Scanning ou Sistema de Mapeamento Móvel (MMS). Em constante evolução, ela usa um scanner laser 3D para medir ângulos e distâncias para o posicionamento tridimensional. No projeto, iniciado em janeiro de 2013, a companhia instalou a tecnologia e a câmera em um veículo totalmente adaptado para registrar os dados e suportar os cadastros e a modelagem digital da rodovia.

Mudou-se então a coleta de informações dos ativos de uma rodovia, antes realizada em campo com a contratação de fornecedores para desenvolver trabalhos de mapeamento. “Aprimorar a operação contribuiu não só para o cumprimento das obrigações dos negócios, mas também para a redução de retrabalhos e custos”, pontua Cristiane. Sem revelar muitos detalhes do investimento, a executiva diz que o projeto necessitou de recursos da ordem de R$ 1 milhão que foram empregados na aquisição do Software Sitegi criado em plataforma Windows, no banco de dados, em tablets Samsung e para o desenvolvimento do aplicativo baseado em Java. Toda a estratégia foi elaborada por um comitê formado pelas diretorias de operação de concessionárias, equipes de engenharia e tecnologia da companhia.

Três das rodovias concedidas à empresa contaram com os benefícios inicialmente, quem incluíram também desenvolvimento, implantação e suporte de aplicativo baseado em georeferenciamento, este último utilizado, sobretudo, na identificação e no mapeamento de todos os ativos de uma rodovia como postes, telefone de emergência, além de contemplar sinalização horizontal e vertical. “Na solução manual e em papel, essa identificação era estimada e indicada pelo quilômetro onde o ativo se encontrava”, compara a executiva. “Agora, os negócios têm mais agilidade e integridade nas atualizações dos ativos instalados, obras e manutenções por meio de dispositivos móveis, inclusive com inserção de novas imagens e informações on-line.”

De acordo com a executiva, 50 pessoas foram envolvidas no projeto e a primeira etapa foi encerrada em janeiro deste ano. Para implementá-lo, houve reformulação do processo de manutenção dos dados da companhia. “Devido a facilidade na alteração e inclusão de informações, foi possível alterar a frequência com que essas atividades são realizadas”, conta Cristiane. Segundo ela, principal desafio foi capacitar as pessoas envolvidas para a migração do mundo analógico para o digital.

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