O governo brasileiro está estudando a adoção de computação em nuvem com objetivo de reduzir custos e melhorar atendimento ao cidadão.
“Sabemos que nossos problemas infraestrutura não serão resolvidos com investimentos isolados de cada órgão. Precisamos compartilhar o uso de infraestrutura e também buscar as soluções de nuvem, junto a fornecedores públicos e privados”, afirma o secretário de Tecnologia da Informação do Ministério Público, Cristiano Heckert.
Uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) aponta que apenas 25 órgãos do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) utilizam computação em nuvem fora das suas instalações. Para o levantamento foram entrevistados 136 órgãos integrantes do sistema.
As informações foram divulgadas durante a 4ª reunião da Comissão de Coordenação do SISP (CC-SISP), realizada hoje (19), no Ministério da Justiça (MJ).
Além da pesquisa da STI, foram apresentadas durante a reunião a experiência do MP com o modelo e a hospedagem como serviço (hosting) oferecida pela Empresa de Tecnologia da Informação da Previdência Social (Dataprev).
Dados Abertos
Na reunião, o secretário-executivo do MJ, Marivaldo de Castro Pereira, relatou a experiência do ministério com o Laboratório de Participação e Inovação (LabPI). Na última semana, acabaram as inscrições para o hackathon de combate à corrupção, uma parceria com o MP e a Controladoria-Geral da União (CGU). O concurso tem o objetivo de tornar acessível para a sociedade os dados da Rede do Sistema de Convênios do Governo Federal (Rede Siconv).
“Na transparência ativa temos o desafio de traduzir estes dados para a sociedade. Qual é o fiscal para controlar a qualidade do serviço público? É o cidadão”, afirmou Pereira. Ao todo, 54 experiências foram inscritas no concurso. Os vencedores serão divulgados no dia 29 de abril. ?