Golpes no Carnaval: saiba como proteger seus dados e dispositivos

Theo Brazil, diretor da Asper, enumera principais ameaças para os foliões e dá dicas de como se livrar das ameaças

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10:00 am - 01 de março de 2025
Imagem: Shutterstock

O Carnaval poderia ser uma época apenas de alegria, viagens e festas, mas também virou, infelizmente, sinônimo de golpes. Cibercriminosos enxergam na data oportunidades para agir usando técnicas como phishing e ransomware, ou para tentar fraudar operações financeiras, golpes que têm crescido no País nos últimos anos.

O período aumenta a demanda por ingressos, passagens e hospedagens, e os cibercriminosos apostam em sites falsos simulando páginas de venda para enganar os usuários. Além de roubar dinheiro, esses sites capturam dados pessoais e financeiros das vítimas.

Theo Brazil, diretor de operações da Asper, diz que antes de fazer compras online, especialmente de ingressos, é necessário que os foliões se certifiquem de que o site é oficial e possui certificados de segurança. “Desconfie também de promoções e ofertas tentadoras demais. Antes de clicar em alguma promoção de um ingresso para um show, por exemplo, verifique a veracidade das informações”, diz o executivo.

O especialista também ressalta a necessidade de estar atento a outros golpes comuns no período, como redes Wi-Fi falsas e o golpe do Pix. Nesse último, criminosos costumam se passar por vendedores para alterar o valor da compra antes de exibir um QR Code na tela, pegando o folião distraído e desprevenido. É importante conferir o valor antes de passar o cartão, no caso de compras nessa modalidade.

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“O melhor é evitar usar redes de Wi-Fi públicas durante as festividades. A opção ideal é usar o próprio pacote de dados móveis para evitar qualquer transtorno”, diz Brazil. Segundo a Associação Brasileira de Bancos (ABBC), essas são algumas das fraudes mais comuns aplicadas no Brasil, e que se sobressaem no período de Carnaval.

Outro procedimento de segurança útil nessa época é a autenticação de dois fatores. Trata-se de um método de segurança que exige, além de senha, um segundo código para acessar contas. “Caso um folião perca o celular ou seja roubado durante os bloquinhos, por exemplo, essa camada extra de proteção impede que um cibercriminoso acesse informações pessoais ou aplicativos sensíveis, como os bancários”, diz o executivo.

O ransomware, malware capaz de sequestrar dados, é outra ameaça. Nesse tipo de ataque, criminosos infectam dispositivos com um software malicioso que criptografa os dados, exigindo um resgate para restaurar o acesso.

“Com o aumento do uso de dispositivos móveis durante o Carnaval, especialmente em redes Wi-Fi públicas e desprotegidas, os riscos de infecção por esse tipo de golpe aumentam”, explica Theo Brazil.

Outra medida de segurança importante para a prevenção contra ameaças virtuais é manter os dispositivos sempre atualizados. Atualizações de sistema operacional e softwares incluem patches de segurança que protegem contra vulnerabilidades conhecidas.

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Redação

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