Com o avanço de tecnologias e o crescimento de novas gerações digitais, não há dúvida de que a economia freelance ou “Gig Economy” também está em ascensão. Uma pesquisa recente estima que freelancers agora compõem 34% da força de trabalho dos Estados Unidos. No Brasil, 22 milhões de pessoas trabalham de forma autônoma. E você, está preparado para este novo modelo de trabalho?
O termo Economia Gig não é novo, teria surgido após a grande recessão de 2008 nos Estados Unidos, mas se tornou tendência mundial na era digital, impulsionado por empresas como Uber, Airbnb e Amazon, os chamados “first movers” que vieram ao Brasil e acabaram criando essa nova cultura, gerando mais confiança dos usuários para utilização destes serviços.
Durante apresentação nesta quarta-feira, 8, no IT Forum Expo 2017, sobre os impactos deste novo modelo de trabalho no país, Bruno Okamoto, cofundador da Encontre um Nerd, startup que conecta prestadores de serviços de informática às empresas, ressaltou que a Economia Gig traz um novo mindset e perfil de empreendedor. A Encontre um Nerd, por exemplo, possui atualmente 12 mil profissionais freelancers.
“O empreendedor freelancer possui o fator human cloud. Assim como a computação em nuvem, pode prestar um serviço a qualquer hora e lugar”, enfatizou. “As demais características deste novo profissional incluem capacidade de adaptação, ser dono do seu próprio negócio e o pensamento fora da caixa”.
Ainda de acordo com Okamoto, os serviços mais realizados no Brasil que fazem parte da Economia Gig são os relacionados às artes e design; computação e TI; mídia e comunicação; transporte e logística e construção e arquitetura.
Apesar de trazer mais autonomia e flexibilidade de trabalho, ainda existem alguns desafios para que a Economia Gig se desenvolva no Brasil. Segundo o executivo ressaltou durante sua apresentação, hoje ainda é incerta a atuação do governo em como lidar com novos modelos de trabalho.
“Para empreender no Brasil você precisa trabalhar por inúmeras horas devido à grande burocracia neste sentido, por exemplo”, pontuou. “Formalizar o trabalho também é muito difícil. Muitas empresas não querer qualquer tipo de formalização, o que acaba prejudicando o prestador de serviço, que muitas vezes acaba não recebendo pelo trabalho ou tem seu contrato quebrado de uma hora para outra”.
Sobre o futuro desta nova forma de trabalhar sem vínculo empregatício no país, Okamoto avaliou que ainda há muito o que evoluir.“Estamos entre quatro e cinco anos atrás dos Estados Unidos tecnologicamente em relação à Gig Economy. Mas, acredito que nos próximos cinco anos veremos grandes mudanças advindas com as gerações Y e Z.”
A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…
A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…
À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…
O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…
O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…