Gaúcha Sadig assina parceria com chilena DataCiencia

Desde 1986 no mercado de TI gaúcho, a Sadig assinou parceria com a chilena DataCiencia, especializada em big data, inteligência artificial, análises avançadas, modelos preditivos e machine learning, e assim estender a distribuição dos seus produtos para toda a América Latina, especialmente Chile, Argentina, Colômbia, Peru, México e países da América Central.

O carro-chefe dessa parceria será o software TaticView, ferramenta de BI (business intelligence) desenvolvida pela Sadig há cerca de três anos, que transforma quaisquer tipos de dados ou informações de planilhas em painéis gerenciais (dashboards), visando orientar executivos em seus processos de tomada de decisões. A empresa aposta que, até 2020, a América Latina corresponda a 25% da receita da ferramenta. Ao contrário do que se esperava, a estratégia da empresa foi lançar o software primeiro no mercado externo para depois ingressar no cenário brasileiro.

“Iniciamos sua comercialização nos países de língua inglesa, fundamentalmente para não competir com outras soluções implementadas pela própria empresa no Brasil”, explica Luiz Fernando Ohlweiler, diretor da Sadig. “Em dois anos, a estratégia já trouxe mais de 1,5 mil usuários.”

Com mais de 3 mil clientes ativos atualmente, o TaticView oferece planos que vão desde a versão freemium, gratuita, do software até um conjunto de recursos avançados que custam cinco dólares por usuário por mês, podendo ser utilizado desde PME, empresas e consultores, até grandes empresas interessadas na distribuição rápida de suas informações.

Do lado brasileiro dessa parceria, uma das estratégias da Sadig será atuar, entre outros verticais de negócios, em serviços de prevenção a fraudes de bancos, seguradoras e planos de saúde. Neste novo segmento, os serviços serão realizados em conjunto pela Sadig e pela DataCiencia Brasil, com a participação de “cientistas de dados” das duas empresas.

“São profissionais raros e, por isso, valiosos em termos de custo de contratação”, comenta Ohlweiler. “Então nosso foco inicial será nos mercados que reconhecem ‘propostas de valor’ e aceitam pagar melhor por isso”.

As tecnologias que serão comercializadas em território brasileiro são trabalhadas sob a forma de projetos de desenvolvimento de modelos, incluindo aí desde o entendimento da demanda, passando por todas as etapas de elaboração, validação, prototipação, testes, desenvolvimento, implementação, acompanhamento e pós-implementação do modelo.

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