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Futuro do trabalho: tendências e preferências dos brasileiros

A jornada flexível com estabilidade no emprego é um sonho de muitos brasileiros para mais equilíbrio entre vidas pessoal e profissional. Essa é uma das conclusões de um estudo sobre o futuro do trabalho no país, divulgado durante o IT Forum X pela Alelo, bandeira especializada em benefícios, com atuação no segmento de alimentação.

“O brasileiro quer um modelo híbrido de trabalho”, destaca Soraya Bahde, diretora de Pessoas e Inovação da Alelo. Essa ambição, segundo ela, é um pouco diferente das macrotendências globais. Lá fora, trabalhadores buscam empregos flexíveis para se dedicar a outras atividades como freelancer ou e até mesmo empreender.

A pesquisa da Alelo analisou outras tendências para o mercado de trabalho brasileiro para os próximos cinco anos. Uma delas é sobre os espaços de trabalho, que serão cada vez mais nômades, com opções de home office, coworkings ou nas companhias, mas com layout parecido ao das startups. No caso desse último, os locais tendem a ser abertos, sem paredes e salas privadas para que as pessoas atuem juntas, distribuídas em squads para mais colaboração.

Soraya conta que a Alelo está testando o modelo de espaços abertos. “Agora a diretoria trabalha com todos, usando o mesmo tipo de mesa e cadeira”, relata. Ela diz que um cliente questionou se os escritórios do futuro serão com pufes coloridos. Sua resposta é de que mais importante que isso é a boa gestão de pessoas.

A executiva reforça que é importante que as organizações se preocupem em oferecer locais agradáveis que estimulem a criatividade, diversidade e que contribuam para que os funcionários sejam mais saudáveis. Fatores como esses, segundo ela, geram mais produtividade e ajudam a reter os talentos.

Cenário para as próximas décadas

O mundo do trabalho será completamente diferente nas próximas décadas. Soraya menciona estudos do Forum Econômico Mundial que indicam que 50% dos empregos atuais deixarão de existir até 2030. Já a MacArthur Foundation prevê que 65% das crianças em idade escolar trabalharão com coisas que ainda desconhecemos. Muitas profissões serão criadas, estimuladas pela revolução tecnológica.

Como resultado disso, os profissionais terão que adquirir novas habilidades para a era digital e aprender a trabalhar com “irmãos de sangue de ações”, que são os robôs com inteligência artificial. São tendências que as empresas devem ficar atentas e começar a se preparar para um futuro que já começou.

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