O aplicativo de mensagens Telegram sofreu nessa quarta-feira (13) um ataque do tipo DDoS, que levou à instabilidade do serviço. Agora, o fundador da plataforma, Pavel Durov, declarou em sua conta no Twitter que acredita que o governo chinês estaria por trás do ataque. No microblog, ele sugeriu que o “ataque DDoS do tamanho de um agente estadual” veio de endereços de IP localizados na China.
Durov ainda reforçou o timing do ataque que coincide com os protestos da população em Hong Kong, onde pessoas estão usando o Telegram para coordenar as manifestações, a fim de evitar a vigilância do governo. Nesta semana, milhares de pessoas bloquearam a entrada do Conselho Legislativo de Hong Kong para protestar contra uma lei apresentada pelo governo que, se aprovada, permite a extradição de residentes de Hong Kong para a China continental.
Segundo reportagem da Bloomberg, além de utilizarem aplicativos criptografados para organizar os protestos, os manifestantes em Hong Kong também estão cobrindo seus rostos para evitar sistemas de reconhecimento facial. Da mesma forma, evitando o uso de cartões de transporte público que possam relacioná-los com suas identidades.
O Telegram informou em sua conta no Twitter que milhões de pedidos “lixo” foram feitos ao serviço, a maioria deles de IP com origem na China, como parte do ataque DDoS que impediu o serviço de ser entregue para usuários legítimos.
A plataforma ainda disse que tais pedidos tendem a ser feitos por botnets, redes de computadores infectados com malware. O Telegram informou que o serviço teria voltado a sua normalidade e garantiu que os dados dos usuários estão seguros.
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