FEI e Ministério Público se unem para combater pedofilia e outros crimes cibernéticos
O Centro Universitário FEI e o Ministério Público Federal em São Paulo, por meio do Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos firmaram termo de cooperação técnica, cientifica e operacional com o objetivo de detectar e combater crimes cibernéticos.
Assim, quatro alunos do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário FEI desenvolveram um algoritmo para detectar, com taxa de acerto de 70%, possíveis predadores sexuais de crianças e adolescentes, por meio da análise de conversas on-line. O algoritmo passará a ser compartilhado com o MPF para aplicar a tecnologia em prol da proteção dos jovens internautas.
“Para desenvolvermos o algoritmo utilizamos uma base de dados internacional, com diversas conversas de todos os tipos, até mesmo de cunho sexual e diálogos de predadores sexuais condenados”, explica o Rodrigo Filev, professor da FEI.
O termo permitirá que sejam feitas atualizações no algoritmo que, por enquanto, ainda não existe em versão para o português. Também prevê a criação de grupos de estudos e atividades para treinamento de recursos humanos e do compartilhamento de tecnologia e conhecimento, com o intuito de debater e combater os crimes por meio da internet.
Filev relata que se trata de uma parceria ampla, na qual todos os envolvidos participarão de uma etapa do desenvolvimento. “O papel do MPF é agregar seu conhecimento técnico, dispor de dados e permitir essa troca de informações com profissionais capacitados. Já a FEI, participará com o fomento à pesquisa e tecnologia”, finaliza.