O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (25/9) que chegou em um “entendimento comum” com o presidente da China, Xi Jinping, para combater o “roubo cibernético de propriedade intelectual“, mas deixou claro que algumas áreas permaneceram em desacordo sobre como parar ataques virtuais chineses e a possibilidade de uma resposta norte-americana. Por dois anos, as autoridades norte-americanas e chinesas têm tentado chegar a acordo preliminar sobre ataques cibernéticos.
Obama indicou a Jinping que as ciberameaças contra os Estados Unidos devem acabar. Em entrevista coletiva nos EUA, tanto Obama e Jinping demonstraram que os países fizeram progressos no quesito para conter novos incidentes, ainda que os Estados Unidos aleguem que a China esteve por trás do roubo de dados de cerca de 22 milhões de norte-americanos do Gabinete de Gestão de Pessoal (Office of Personnel Management, em inglês). “Confronto e atrito não são a escolha certa”, disse o líder chinês.
Declaração conjunta emitida pela Casa Branca indiciou que os dois líderes concordaram que “o governo de nenhum país vai realizar ou conscientemente apoiar o roubo cibernético de propriedade intelectual, incluindo segredos comerciais ou outras informações confidenciais de negócios, com a intenção de proporcionar vantagens competitivas para empresas ou setores comerciais”. Jinping repetiu essas palavras, mas não citou o termo ciberespionagem.