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Estudo: maioria dos profissionais de RH toma decisões baseadas em dados

Os profissionais do RH atuam cada vez mais focados em gerar resultados para as organizações, como aponta um levantamento recente da InfoJobs. A pesquisa indica que mais de 61% dos profissionais de RH já tomam decisões com base em dados, o que torna o setor mais estratégico e assertivo. A grande maioria dos entrevistados encara o uso de dados como chave para a construção de boas experiências e otimização de processos.

O empresa de tecnologia para recrutamento entrevistou 520 profissionais de RH ao longo de maio para o estudo. De acordo com Ana Paula Prado, country manager do InfoJobs, desenvolvedor do ATS PandaPé, dois pontos principais merecem destaque quando se trata de RH estratégico.

“O primeiro é a utilização de tecnologia para otimizar as atividades, e o segundo são as decisões com base nos principais desempenhos do setor. O que não é medido, não pode ser melhorado. Ou seja, olhar para esses indicadores, analisar os pontos positivos e os que precisam ser ajustados é a chave para a evolução do negócio”, frisou.

Leia mais: Ciência e tecnologia no Brasil carecem de grande estratégia nacional

A pesquisa revela que quase metade (48,1%) das empresas já utiliza tecnologia para analisar os indicadores de RH. Dentre os parâmetros, os mais avaliados são aderência das contratações (27,8%), taxa de turnover (15,2%) e SLA das vagas (13,6%). Apoiados pela inteligência de dados, os profissionais do setor são capazes de mensurar pontos importantes para realizar uma contratação alinhada com as necessidades da organização e escolher o candidato adequado.

No entanto, o setor ainda encontra barreiras para a utilização de dados, como a ausência de especialistas (25,5%) e a falta de informações sobre o tema (25,5%). Por outro lado, quando o assunto é análise de dados os maiores desafios elencados pelos entrevistados são: informações descentralizadas (31,6%) e falta de tempo (23,7%).

Aqui, a tecnologia emerge como facilitadora de um processo que ainda é extremamente manual – mais da metade das empresas entrevistadas concentra dados somente em planilhas, o que dificulta a rotina de análises. A boa notícia é que ferramentas disponíveis no mercado podem substituir as trocas de e-mails, o armazenamento de currículos, a criação de dezenas de planilhas e a perda de informações, centralizando todas essas etapas.

“É claro que a tecnologia não substitui a sensibilidade do fator humano, mas um sistema operacional garante ajuda para tornar os processos muito mais ágeis e assertivos, desde a divulgação de uma vaga, até a triagem de currículos, entrevista e seleção”, acrescentou a executiva.

Segundo ela, os softwares de recrutamento permitem adaptar os processos e absorver todas as transformações recentes sempre com o ‘ser humano’ no centro. “E também, aumentar a produtividade, por facilitar a rotina e diminuir os custos com um trabalho mais eficaz”.

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