Estudo: maioria dos profissionais de RH toma decisões baseadas em dados

Pesquisa do InfoJobs revela que o departamento de recursos humanos vem se tornando mais estratégico, mas esbarra em informações desestruturadas

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6:00 pm - 21 de junho de 2021
RH transformação digital

Os profissionais do RH atuam cada vez mais focados em gerar resultados para as organizações, como aponta um levantamento recente da InfoJobs. A pesquisa indica que mais de 61% dos profissionais de RH já tomam decisões com base em dados, o que torna o setor mais estratégico e assertivo. A grande maioria dos entrevistados encara o uso de dados como chave para a construção de boas experiências e otimização de processos.

O empresa de tecnologia para recrutamento entrevistou 520 profissionais de RH ao longo de maio para o estudo. De acordo com Ana Paula Prado, country manager do InfoJobs, desenvolvedor do ATS PandaPé, dois pontos principais merecem destaque quando se trata de RH estratégico.

“O primeiro é a utilização de tecnologia para otimizar as atividades, e o segundo são as decisões com base nos principais desempenhos do setor. O que não é medido, não pode ser melhorado. Ou seja, olhar para esses indicadores, analisar os pontos positivos e os que precisam ser ajustados é a chave para a evolução do negócio”, frisou.

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A pesquisa revela que quase metade (48,1%) das empresas já utiliza tecnologia para analisar os indicadores de RH. Dentre os parâmetros, os mais avaliados são aderência das contratações (27,8%), taxa de turnover (15,2%) e SLA das vagas (13,6%). Apoiados pela inteligência de dados, os profissionais do setor são capazes de mensurar pontos importantes para realizar uma contratação alinhada com as necessidades da organização e escolher o candidato adequado.

No entanto, o setor ainda encontra barreiras para a utilização de dados, como a ausência de especialistas (25,5%) e a falta de informações sobre o tema (25,5%). Por outro lado, quando o assunto é análise de dados os maiores desafios elencados pelos entrevistados são: informações descentralizadas (31,6%) e falta de tempo (23,7%).

Aqui, a tecnologia emerge como facilitadora de um processo que ainda é extremamente manual – mais da metade das empresas entrevistadas concentra dados somente em planilhas, o que dificulta a rotina de análises. A boa notícia é que ferramentas disponíveis no mercado podem substituir as trocas de e-mails, o armazenamento de currículos, a criação de dezenas de planilhas e a perda de informações, centralizando todas essas etapas.

“É claro que a tecnologia não substitui a sensibilidade do fator humano, mas um sistema operacional garante ajuda para tornar os processos muito mais ágeis e assertivos, desde a divulgação de uma vaga, até a triagem de currículos, entrevista e seleção”, acrescentou a executiva.

Segundo ela, os softwares de recrutamento permitem adaptar os processos e absorver todas as transformações recentes sempre com o ‘ser humano’ no centro. “E também, aumentar a produtividade, por facilitar a rotina e diminuir os custos com um trabalho mais eficaz”.

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