Um estudo realizado pela Wipro mostra um salto de 85% na automação de testes nas diferentes indústrias para acompanhar o ritmo da evolução tecnológica. O”Estado de Qualidade 2016″ foi conduzido por um período de nove meses pelo setor de Testing Services (Serviços de Teste) da Wipro, e utilizando ferramentas analíticas com o objetivo de identificar padrões distintos e tendências-chave no teste de software. O levantamento também descobriu que quase 73% de todos os testes de desempenho são compostos por testes de aplicações web.
O estudo é baseado em insights das ações do Wipro Testing e Quality Assurance (QA), assessoria, consultoria de engajamento e feedback em mídias sociais. Incorporando percepções de acordo com os dados coletados dos setores de Bancos, Serviços Financeiros e Seguros (BFSI), Varejo e Bens de Consumo, Saúde e Ciências da Vida, Manufatura & Tecnologia, Media & Telecom e Utilities nos EUA, Canadá, Europa e Ásia.
O estudo está centrado nos cinco pilares de testes e de Quality Assurance (QA):
• Automação
• Engenharia de Desempenho
• Ambiente de Teste e Gerenciamento de Dados
• Experiência Final do Cliente (Aplicações Móveis)
• Engenharia de Qualidade
Hiral Chandrana, VP Sênior e Chefe Global, Business Application Service da Wipro Limited, afirma que aplicações estão no centro de uma empresa digital e, com tecnologias como nuvem, analytics e a mobilidade que dirige as necessidades do negócio, o teste de software evoluiu para uma disciplina de engenharia e garantia de qualidade, assegurando uma experiência de TI flexível e resiliente na organização. “Os Serviços de Testes na Wipro, estão liderando essa transformação com plataformas inovadoras, como a AssureNXT e a IntelliAssure. Essa última, por sua vez, é uma Plataforma de Inteligência Artificial para Engenharia e Testes de Qualidade, que é alimentada pela Wipro HOLMES Artificial Intelligence Platform.”
As principais conclusões do estudo Estado de Qualidade 2016 são:
• Automação lidera o caminho: O estudo demonstrou um aumento de 85% na automação de testes ao longo de dois anos e em todos os setores da indústria. Esse crescimento é alimentado por ferramentas Open Source de fácil acesso no mercado hoje.
• Aplicações web dominam os testes de desempenho: Com a crescente digitalização das empresas, as Aplicações Web dominam entre as plataformas que exigem testes de desempenho – cerca de 73% de todos os testes de desempenho compreendem os testes de aplicações web.
• Interesse minguante na engenharia de desempenho: A engenharia de desempenho (Performance Engineering – PE) garante um desenvolvimento orientado ao comportamento ao longo do ciclo de vida do desenvolvimento de software e não apenas durante a fase de teste (teste de desempenho). Uma observação significativa nessa esfera é de que apenas 30% das organizações clientes demonstram grande interesse na Engenharia de Desempenho e têm o talento para perceber os benefícios das ferramentas de Gerenciamento de Processos de Automação. Esta baixa absorção acontece devido ao conjunto de ferramentas dispendiosas, à falta de talento especializado e à introdução tardia de testes de desempenho no ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas.
• Sem hacks da vida real para o ambiente de teste e gerenciamento de dados de teste: A virtualização, o celular e a nuvem, impactaram o Gerenciamento do Ambiente de Teste, ou Test Environment Management, em inglês, e o Gerenciamento de Dados de Teste (Test Data Management – TDM), de uma forma importante na última década. A maioria das organizações acha desafiador se adaptar a eles, além dos requisitos de negócios em constante evolução. Como resultado, o número de defeitos em eventos de teste subiu para quase 13% devido a problemas de ambiente de teste de software; fixar esses ocupa 28% do esforço da equipe de testes.
Curiosamente, 90% das organizações têm preocupações com a geração de dados de teste, um elemento essencial para a execução bem-sucedida de aplicações revisadas ou novas. Além disso, de 25 a 30% dos cenários de teste permanecem não testados na ausência de uma solução abrangente de mascaramento de dados.
• Experiência Final do Cliente indica a necessidade de maiores investimentos em engenharia de qualidade e testes: Uma análise do feedback das mídias sociais sobre 30 aplicações móveis em toda a América do Norte e Europa, dos domínios de varejo e bancário, destacou que 59% dos usuários finais estão insatisfeitos com suas aplicações por motivos de estabilidade, interoperabilidade e usabilidade. Os usuários de aplicações bancárias na Europa tinham preocupações quanto à segurança da aplicação. Isso indica a crescente necessidade de engenharia e teste de qualidade.
• Foco crescente na Engenharia da Qualidade: Os testes de software estão cada vez mais se movendo do campo da detecção de defeitos para sua prevenção. Consequentemente, 66% das organizações usam, atualmente, Desenvolvedores de Software em Teste (Software Developers in Test – SDET) em conjunto com testadores tradicionais em todos os projetos, garantindo desenvolvimento de qualidade e evitando falhas desde o início. Isso significa uma mudança para a engenharia de qualidade – a gestão, desenvolvimento, operação e manutenção de sistemas de TI e arquiteturas de empresas com padrões de alta qualidade.
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