A guerra cibernética já foi declarada há algum tempo. A cada dia novos ataques sofisticados são “apresentados” por hackers, enquanto, do outro lado, empresas de cibersegurança buscam fortalecer suas soluções de defesa. No meio do caminho, instituições de todos os tipos, sejam governos, empresas privadas ou organizações, lutam para manter seus dados seguros.
Para Larry Ellison, cofundador e CTO da Oracle, quem está vencendo a batalha, até o momento, são os cibercriminosos. Não é preciso ir longe, como nos casos WannaCry e Petya, para enumerar as diversas “vitórias” de hackers.
Elisson cita o caso da Equifax, prestadora de serviços financeiros nos EUA que sofreu o maior vazamento de informações pessoais da história do país, afetando 143 milhões de pessoas. “É uma guerra e não pode haver erro”, aponta Ellison, durante apresentação no Oracle OpenWorld, conferência realizada nesta semana em San Francisco (EUA).
A culpa pelo caso da Equifax foi o atraso de uma atualização de sistema, que, segundo o ex-CEO da empresa, Richard Smith, foi causada por um funcionário, que esqueceu de fazer o procedimento.
Falhas humanas têm sido a principal tecla batida por Elisson durante o evento. Ao anunciar avanços em machine learning para o lançamento de um banco de dados autônomo e de soluções aprimoradas de cibersegurança, o executivo afirma que a automação, além de trazer eficiência e redução de custos, elimina intervenções humanas.
“Segurança moderna exige mais automação. A segurança precisa ser 100% automática, sem intervenções humanas. Não estou dizendo que as máquinas não cometem erros, mas tem muito menos chances”, completa.
*O jornalista viajou a San Francisco (EUA) a convite da Oracle
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