Estação Hack, do Facebook, terá ao menos 10 mil bolsas de estudo neste ano
Iniciativa capacitou mais de 12 mil brasileiros em um ano e traz novidades para 2019

A Estação Hack, centro do Facebook de apoio à inovação em São Paulo, está comemorando os números do seu primeiro ano de operação. Foram 12,2 mil brasileiros capacitados no local – metade delas em programação -, superando em 65% o número prometido.
O local oferece bolsas para cursos de programação, desenvolvimento de aplicativos e empreendedorismo digital para jovens de baixa renda, além de mentoria para startups de impacto social. Para 2019, a previsão é de oferecer ao menos 10 mil bolsas de estudo no local.
Novidades
Para este ano, a programação de cursos está sendo reforçada com aulas de Inglês e a metodologia de ensino adotada será da escola de idiomas CEL.LEP, parceira na iniciativa.
Outra novidade é o programa itinerante Estação Hack Na Estrada, para levar treinamento em tecnologia para outras cidades no país além do espaço físico na capital paulista.
No cronograma de atividades está previsto o curso de programação que capacitará, em um dia, participantes a criarem seus próprios sites a partir do zero. “Até mesmo os alunos que nunca tiveram acesso a linguagens de programação poderão ter a experiência de terminar o treinamento com seus sites desenvolvidos, uma competência fundamental para quem deseja atuar na área de desenvolvimento de software”, explica o diretor da Estação Hack, Eduardo Lopes.
No caso do espaço físico em São Paulo, diversos cursos já têm inscrições abertas para este ano. Além disso, serão aceleradas até 20 startups em 2019, metade em cada semestre. O processo de seleção da primeira turma está em andamento e o principal requisito é que sejam soluções inovadoras voltadas para talentos e profissionais do futuro ou cidades inclusivas e sustentáveis. Interessados podem saber mais acessando a Página da Estação Hack no Facebook.
Público-alvo
Os treinamentos na Estação Hack privilegiam jovens egressos do Ensino Público e de baixa renda, que muitas vezes não teriam a oportunidade de se qualificar por meio de cursos pagos. Em 2018, 65% do total de participantes eram egressos de escolas públicas e 39%, mulheres.