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Esqueça tudo o que você achava que sabia sobre gerenciamento de projetos

Graças à verdadeira “guerra de manobra” que tomou de assalto as
empresas modernas, possibilitando aos executivos se beneficiar dos
desafios que têm de enfrentar, em vez de se deixar abater por eles, o
gerenciamento de projetos tornou-se a disciplina mais importante nas
corporações. E com uma nova abordagem, na qual custo e qualidade
deixaram de ser prioridades. Flexibilidade e velocidade ganharam peso
maior.

Só para ter certeza de que estamos falando a mesma coisa: um projeto é
um conjunto de tarefas que envolvem várias pessoas, organizado para
oferecer produtos tangíveis dentro de um determinado período de tempo.

Para melhorar qualquer função comercial, incluindo gerenciamento de
projeto, você tem que saber o que “melhorar” significa. Um bom caminho
para isso é classificar seis parâmetros em ordem de importância: custo
fixo, custo incremental, tempo de ciclo, rendimento, qualidade (ausência
de defeitos), e excelência (neste contexto, a flexibilidade e
adaptabilidade).

Tradicionalmente, os chamados projetos de TI enfatizam custo
incremental, custo fixo, e qualidade. Em outras palavras, manter baixos
o custo por unidade de trabalho, a sobrecarga de gerenciamento de
projetos, e a quantidade de bugs. Tempo de ciclo, rendimento, e
excelência eram deixados à própria sorte – pelo menos até agora.

Ciclo OODA: A guerra de manobra dos negócios
Para os não iniciados, o ciclo OODA significa “observar, orientar, decidir, agir”. Em loop,
porque depois de agir, é hora de observar novamente, para ver se você
obteve os resultados esperados e/ou precisa fazer correções.

Na maioria das competições, o competidor com o loop mais rápido OODA ganha, porque é mais veloz e assertivo na tomada de decisões.

Assim, para acelerar o seu ciclo OODA, você tem que terminar os
projetos mais rapidamente. O que leva o tempo de ciclo para o topo da
lista de prioridades do gerenciamento de projetos.

Seguinte: em nosso ciclo OODA, “agir” nem sempre é simples o suficiente para ser um requisito atendido por um único projeto.

A implicação: além de terminar os projetos individuais de forma
rápida, a TI tem que aumentar sua capacidade total para os projetos. Em
outras palavras, precisa ter maior rendimento.

Dado que o grande objetivo dos projetos de empresa é aumentar a
flexibilidade do negócio e adaptabilidade, junta-se a excelência do
tempo de ciclo e taxa de transferência como terceiro parâmetro a ser
otimizado no gerenciamento de projetos.

Portanto, é possível concluir que quando se trata de gerenciar
projetos que objetivam manter o negócio competitivo, os critérios para
definição de “bom” passaram a ser velocidade, capacidade e
flexibilidade.

Pergunta: seus gerentes de projeto compreendem quão radicalmente suas prioridades mudaram?

Eu diria que a maioria ainda não percebeu como o gerenciamento de
projeto tem que mudar para se adaptar às suas novas prioridades.

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