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Empresas recorrem a corretoras de seguros para garantir segurança na nuvem

Empresas que querem manter sua nuvem protegida estão recorrendo a tecnologias para reforçarem suas políticas e bloquear serviços suspeitos, que estão ativos sem o conhecimento do departamento de TI, ou mesmo criptografar dados antes que seja feito o upload.

Tais serviços são oferecidos pelas chamadas corretoras de seguros para acesso à nuvem e a importância de utilizá-los pode ser vista em casos reais como o da Comcast. Quando começou a utilizar um desses serviços de segurança, a diretora de infraestrutura e segurança da informação do grupo Myrna Soto afirmou que esperava, sim, encontrar seus funcionários usando centenas de serviços na nuvem – mas o que ela descobriu é que eles utilizavam milhares e isso foi um choque, como ela mesma relatou durante a Conferência RSA, que aconteceu na semana passada, em San Francisco (EUA).

Ela explicou que os colaboradores até usavam os serviços com boas intenções, mas as consequências que alguns deles poderiam trazer não eram tão boas assim. Como os termos de uso de alguns dos serviços listavam o total controle dos dados à empresa fornecedora – mas muitos dos funcionários simplesmente não liam tais termos.

Novo ramo
De acordo com o Gartner, o ramo de corretoras de seguros para acesso à nuvem cresceu vertiginosamente, saindo do zero ao patamar de US$ 100 milhões. A previsão da empresa é de que esse segmento de negócios atinja US$ 500 milhões nos próximos três anos. Atualmente, a empresa de consultoria monitora 15 empresas que oferecem esse tipo de serviço, incluindo Symantec, Skyhigh Networks e Bitglass Inc.

Com o intuito de reforçar a segurança, as corretoras de seguros têm acesso a todo o tráfego entre um endpoint e um ou mais aplicações software como serviço (SaaS), geralmente por meio de redirecionamento de tráfego. Dessa forma, é possível obter um inventório de todos os serviços na nuvem que os usuários utilizam, realizar relatórios e verificar se as informações sensíveis da empresa não estão vazando.

As corretoras também podem utilizar a técnica de criptografia e tokenização para garantir que os dados estão realmente seguros.

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