Empresas propõem uso ético da tecnologia nas eleições de 2018

Em carta, 28 entidades querem defesa dos direitos de acesso à informação, liberdade de expressão e privacidade dos eleitores na internet

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1:35 pm - 20 de fevereiro de 2018

Vinte e oito entidades assinaram carta-manifesto batizada de #NãoValeTudo solicitando o posicionamento na ética do uso da tecnologia nas eleições. O documento propõe a defesa dos direitos de acesso à informação, liberdade de expressão e privacidade dos eleitores na internet.

Os signatários buscam, por meio dessa iniciativa, compromisso de todos os participantes nas eleições com tais parâmetros éticos no uso de tecnologias no contexto eleitoral, dialogando com as campanhas em busca de transparência e respeito aos direitos dos cidadãos de participarem do debate político com autonomia e de acessar informações. O uso dos perfis falsos pode manipular o debate, desinformar o público e causar desequilíbrios e ruído no debate político democrático.

A Stilingue, uma das empresas que assinam o documento, preocupa-se com o tema e quer trazer à tona o debate e influenciar a sociedade brasileira para garantir que as eleições ocorram de forma justa, transparente e democrática.

“Nós preocupamos que a tecnologia contribua às eleições dentro de limites éticos. Aproximando expectativas da população e candidatos em pesquisas de baixo investimento e rápido feedback e descoberta dos principais influenciadores digitais de debates cívicos relevantes. Nas Eleições recentes de outros países a inteligência artificial ganhou protagonismo negativo. E juntos com os assinantes dessa carta evitaremos que isso se repita no Brasil”, diz Rodrigo Helcer, CEO da Stilingue.

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