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As empresas fornecedoras de serviços digitais têm pago mais tributos sobre o próprio lucro do que empresas de outras área, concluiu um parecer técnico independente contratado pela Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net). O segmento é, em média, tributado anualmente em 12,6% da sua receita bruta, o que significa mais que o dobro da média de impostos recolhidos por todos os segmentos da economia juntos (5,9%).
Os mesmos tributos sobre consumo (PIS, Cofins, ICMS, ISS), renda corporativa (IRPJ, CSLL) e remessas ao exterior (IRRF, CIDE, IOF) também são pagos pelas empresas de serviços digitais no Brasil.
“O segmento de Economia Digital é um importante pilar para o desenvolvimento econômico do país, como força de investimento em pesquisa e inovação, contribuições fiscais e tributárias, desenvolvimento de novas tecnologias e geração de empregos”, afirma Leonardo Palhares, presidente da camara-e.net.
Em comunicado à imprensa, a camara-e.net afirmou que está à disposição da equipe técnica de transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para contribuir com políticas públicas que visem o desenvolvimento sustentável da economia digital no Brasil e defende que o setor é força motriz de inovação, tecnologia, geração de empregos e contribuição de impostos.
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