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Empresa de tecnologia para o setor de viagens projeta 2015 desafiador

A indústria global de viagens e turismo movimenta por ano cerca de US$ 7 milhões. Mas os números estão ameaçados em razão da instabilidade financeira de alguns países e da valorização de moedas como o dólar.

A Travelport, fornecedora de tecnologia para a indústria de viagens, no entanto, enxerga nesse cenário uma oportunidade, já que, geralmente, as companhias investem em eficiência em momentos adversos. A empresa, que tem presença em mais de 170 países, cerca de 3,6 mil funcionários, sendo quase 30 no Brasil, espera crescimento dos negócios entre 5% e 6% em comparação com 2014.

No ano passado, segundo Luís Vargas, country manager da empresa no Brasil, o faturamento no País cresceu 7%, tanto com negócios B2B quanto B2C, em um ano atípico, no qual observou-se salto dos negócios no primeiro semestre e queda no segundo.

A divisão Sistema de Distribuição Global (GDS), que inclui plataformas Galileo e Worldspan, contribuiu para que a companhia alcançasse o resultado. Vargas também atribuiu o número ao fortalecimento de parcerias com integradores e consolidadores de soluções.

Os negócios como um todo vão bem, afirma o executivo. Em setembro de 2014, a empresa abriu capital, capitou US$ 480 milhões e obteve valorização de US$ 1,9 bilhão.

Organizando a casa
Vargas está à frente dos negócios da Travelport em solo nacional há dois anos. De lá para cá, assumiu como desafio o salto dos negócios. Como parte da estratégia, aumentou em 37% o time nos departamentos de marketing, produtos, implementação de sistemas, vendas, comercial e recursos humanos.

Outra estratégia colocada em prática foi a aproximação com agências de viagens especializadas no mercado corporativo e também as de varejo, voltadas para o consumidor final. Atualmente, a companhia trabalha com mais de 600 agências e a base deve crescer neste ano. Em todo o mundo, a Travelport soma 3 mil agências na carteira de parceiros.

A aposta da Travelport para conquistar mais clientes está em um diferencial importante, segundo Vargas. “Nossos softwares são open source e permitem a qualquer desenvolvedor criar produtos que facilitem os processos na indústria do turismo”, diz.

Outra característica vital, completa, é a flexibilidade junto aos parceiros, como na assinatura de contratos, já que não exige da agência um porcentual de vendas exclusivas. “Buscamos valorizar o agente de viagem que não é avaliado por market share, como geralmente acontece, e, sim, por volume”, explica.

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