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Embratel lança Star One D2, o maior satélite de sua frota

A Embratel anuncia nesta sexta-feira (30) a conclusão bem-sucedida do lançamento do Star One D2, satélite que garantirá nova capacidade satelital para o operadora no país e na América Latina. A promessa é que o equipamento amplie a entrega de serviços de telefonia móvel, internet e banda larga para empresas e governos. O lançamento integra a frota da companhia composta por cinco satélites em órbita geoestacionária: Star One D1, C1, C2, C3 e C4.

“Estamos muito felizes com o lançamento bem-sucedido do Star One D2, o maior satélite que já construímos e que irá reforçar ainda mais a nossa liderança de mercado, proporcionando mais recursos para as telecomunicações do Brasil e da América Latina”, declarou José Félix, presidente da Claro no Brasil.

Segundo José Formoso, CEO da Embratel, o novo satélite ampliará a atuação na região e fornecerá mais capacidade para transmissões de dados em geral e para a estrutura de telefonia celular (backhaul), possibilitando a expansão de serviços móveis.

Leia mais: A melhor maneira para se preparar para o futuro, segundo Amy Webb

A Embratel já atende com seus serviços satelitais grandes empresas do Brasil e da América Latina, como emissoras de TV, canais independentes, bancos e companhias que utilizam sinais de televisão, rádio, telefonia, internet e dados. Com a nova capacidade, será possível oferecer aplicações de entretenimento, telemedicina, agronegócio e tele-educação, pontuou Gustavo Silbert, diretor-executivo da Embratel.

O Star One D2 será controlado do centro de operações de satélites localizado em Guaratiba, no Rio de Janeiro, o maior da América Latina. O equipamento foi construído pela Maxar e lançado pela Arianespace.

Capacidades técnicas

O novo satélite é equipado com bandas C, Ku, Ka e X. Com potência de 19,3 KW e 7 toneladas, ocupa a posição orbital de 70° W e conta com 28 transponders (receptores e transmissores de sinais) em banda C, 24 transponders em banda Ku e payloads em banda Ka e banda X.

Enquanto a banda Ku será utilizada para ampliar as capacidades direcionadas para o parque brasileiro de antenas parabólicas, demandas TV por assinatura e de conectividade de empresa, a banda Ka será estratégica para ampliação de backhaul de telefonia celular, bem como para otimizar a performance de aplicações de dados, vídeo e internet do mercado empresarial.

A capacidade do novo satélite chama atenção: somente com a banda Ka, o Star One D2 atenderá às demandas de backhaul de telefonia celular e ainda complementará cobertura semelhante disponível no Star One D1. Isso permitirá fortalecer as ofertas de internet e banda larga empresarial no país, além de aumentar o uso de aplicações corporativas com transmissão de dados de alta qualidade.

Já as bandas C e Ku complementarão as ofertas de dados, vídeo e internet de alta velocidade para órgãos do governo e grandes empresas que atuam no México e nas Américas do Sul e Central, além de expandir as redes de backhaul celular já existentes em banda Ku por meio de outros satélites da frota da Embratel.

A banda Ku também poderá ser usada para a migração de sinais de TVRO, atualmente transmitidos em banda C, de modo a atender essa condição prevista na futura implementação do 5G no Brasil. Possibilitará ainda a transmissão de sinais de TV por assinatura. Por fim, a banda C garantirá a manutenção e a distribuição de sinais para o aumento da oferta de conteúdos de afiliadas de grandes emissoras de TV no segmento de broadcast.

Os serviços do Star One D2 já estão disponíveis para empresas e órgãos do governo. “As entregas começam a valer a partir do início da fase de operação comercial do satélite, que ocorrerá já a partir de outubro 2021”, detalhou Lincoln Oliveira, diretor da unidade de satélites da Embratel.

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