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Em busca de crescimento no mercado de PCs, HP reforça linha corporativa

Não é novidade que o mercado de computadores tem apresentado queda nos últimos anos, perdendo lugar para tablets e smartphones, queridinhos do momento. Segundo a IDC, o quarto trimestre de 2014 registou queda de 2,4% ano a ano nas vendas mundiais de PCs. A HP, no entanto, quer driblar o cenário e, para isso, mira o setor corporativo.

A fabricante anunciou hoje (20/1) sete produtos da categoria workstation (estação de trabalho) da linha Z. São três desktops, três notebooks e dois ultrabooks baseados em processadores Intel Xeon que prometem alto desempenho. Alguns dos produtos são fabricados no Brasil e os preços variam de R$ 4,5 mil a R$ 150 mil.

As novas tecnologias, que têm três anos de garantia, ganharam, segundo a HP, mais memória, mais armazenamento e performance: 17% a mais nos desktops e 20% nas mobile workstation. Veja os produtos na galeria de fotos.

Para mostrar na prática o desempenho das estações de trabalho, a HP convidou uma empresa da área de mídia e entretenimento para usar uma das máquinas no processo de produção de uma animação em 3D.

Rodrigo Chevas, diretor da Pigmento Filmes, explica que foi contratado para produzir uma animação em 3D para uma televisão brasileira. Grande parte das imagens é captada nas ruas de São Paulo e outras produzidas em 3D. Ao final do trabalho, o filme precisa ser renderizado, processo que converte símbolos gráficos em um arquivo visual.

Antes, com uma máquina tradicional, Chevas consumia cerca de 178 segundos para converter o trabalho. “Com a workstation da HP, o tempo para renderizar uma cena aberta caiu para 53 segundos, quatro vezes mais rápido do que o PC anterior”, relata.

Salto nos negócios
Segundo Antonio Carlos Brunetti, gerente de categoria de Workstations da HP Brasil, a cada trimestre, a HP vende cerca de 4 mil unidades de workstations no Brasil, número que deverá aumentar nos próximos meses. Ele, no entanto, não forneceu detalhes da expectativa de crescimento.

Globalmente, de acordo com dados do segundo trimestre de 2014 da IDC, a HP detém 45,7% do market share de desktop workstation e 40,7% de mobile workstation – ou estações de trabalhos móveis como notebooks e ultrabooks. Somente no último ano fiscal da HP, finalizado em outubro de 2014, a área de PCs cresceu 6%. Brunetti indica que o salto, ainda que tímido no segmento, foi impulsionado por computadores para o setor corporativo. “Os negócios estão puxando os resultados de PCs”, sintetiza.

Questionado se a instabilidade econômica do Brasil afetaria de alguma forma a venda dos produtos, Brunetti diz que as workstations ajudam profissionais a fazer mais, por um preço mais acessível. “Por essa razão, acredito que essa é a hora de investir para extrair os melhores resultados”, pontua. 

O gerente de produtos da HP, Augusto Rosa, destaca os setores financeiro, saúde, mídia e entretenimento, educação, geoespacial e desenvolvimento de produtos como os que mais tendem a investir em uma workstation. Segmentos que, de acordo com ele, geralmente exigem mais performance e necessitam de um computador rodando 24×7.

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