Em busca da eficiência operacional

Analisar a eficiência do uso dos recursos disponíveis para melhorar a produtividade operacional da área de TI, a fim de alcançar maior relevância junto às áreas de negócios, é tema recorrente na agenda dos CIOs. Neste contexto, o outsourcing de sistemas, ou AMS – Application Management Services, é uma importante alternativa. Enquanto o dia a dia da operação fica com uma empresa especializada, a área de TI interna das organizações pode direcionar sua energia para o estratégico, levando inovação e fazendo a transformação digital que os negócios atualmente exigem.
Terceirizar a sustentação de sistemas traz muitas vantagens. Entre elas, podemos destacar a transferência do custo de CAPEX para OPEX, acompanhando a evolução tecnológica, independente da linguagem, metodologia e dispositivos onde será entregue o serviço. É um modelo totalmente escalável, capaz de acompanhar a sazonalidade do negócio, aportar as melhores práticas do mercado, com velocidade no entendimento das necessidades e maior qualidade do produto final.
Com a terceirização da sustentação do sistema ainda é possível baixar o backlog de demandas, trabalhar de forma proativa com o monitoramento das aplicações por meio de ferramentas de APM – Application Performance Management, resolvendo o maior número de incidentes pelo atendimento de primeiro nível. Além disso, permite atuar na causa raiz dos problemas para que não se torne recorrente, fazendo a gestão de todo ciclo de vida da aplicação para garantir alta disponibilidade dos sistemas da companhia. Tudo isso medido por meio de SLA – Acordo de Nível de Serviço, com custo fixo para suporte, sustentação, monitoração e execução de projetos com esforços pré-definidos.
Na atualidade, cerca de 70% da capacidade das áreas de TI são dedicadas à sustentação de suas aplicações, fazendo com que tudo funcione perfeitamente. E apenas aproximadamente 30% é direcionada a novos projetos. O serviço de AMS otimiza e moderniza os processos, levando maior eficiência para a manutenção das operações. Assim, o esforço para manter a operação funcionando passa a ser menor, revertendo esse ganho em inovação.
Posicionar a TI de forma estratégica dentro das organizações já não é mais uma opção, é uma exigência imposta pela velocidade que os negócios exigem, em um mercado cada vez mais competitivo. Neste sentido, o AMS surge como uma importante ferramenta para garantir a eficiência operacional, permitindo que se faça mais e com mais qualidade.
*Sergio Donizeti é diretor da unidade de negócios Privado da ConnectCom