Dispositivos móveis respondem por mais da metade das navegações relacionadas a viagens

Em dezembro passado, pela primeira vez, consumidores começaram a usar mais dispositivos móveis para pesquisar informações sobre viagens do que computadores. Já nos 5 primeiros meses de 2016, os dispositivos móveis responderam por 52% das navegações relacionadas a viagens.
Isso é o que aponta um levantamento realizado pela Adobe, com estatísticas obtidas a partir da plataforma Adobe Marketing Cloud, as quais mostram que viajantes consideram smartphones item indispensável que carregam consigo quando viajam.
Atualmente, os dispositivos móveis e o onipresente Wi-Fi fazem com que os viajantes ainda estejam muito conectados à vida cotidiana e ao redor do mundo. A principal grande mudança é a forma como os dispositivos complementam a experiência física da viagem.
Para se ter uma ideia desse impacto, a pesquisa aponta que, dos 41% totais de pesquisas realizadas via dispositivos móveis foram realizadas a partir de um smartphone e 11% a partir de um tablet. Os smartphones ultrapassaram os tablets pela primeira vez em abril de 2015.
Mas, apesar de representar 52% da navegação, smartphones e tablets são apenas 21% das vendas de viagens. A conversão no computador é duas vezes maior do que dos tablets e três vezes maior do que smartphones.
Um dos motivos para que isso aconteça pode ser devido a erro por parte das empresas – muitas delas continuam replicando a experiência dos computadores nos dispositivos móveis. Apenas 44% dos entrevistados disseram que estão satisfeitos com aplicativos móveis (48% para a web móvel).
Por isso é preciso investir. Um dos caminhos apontados por entrevistados são novas tecnologias relacionadas a viagens: 77% deles afirmaram estar satisfeitos com a entrada no quarto do hotel sem usar chaves, por exemplo.
Além disso, simplificação de tarefas é citada como o fator mais importante na experiência de viagem em dispositivos móveis (65%) e, entre os mais jovens, ter uma experiência mais personalizada foi a resposta escolhida (30% dos Millennials; 34% da Geração X).