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Digital-First: promovendo pleno uso da infraestrutura disponível

A maior empresa global de transporte urbano, o Uber, não é dono de nenhum veículo, assim como a provedora de mídia mais popular do mundo, o Facebook, não produz conteúdo e a Airbnb, maior provedora de hospedagens, não possui um único quarto de hotel em seu nome. Por que, então, essas empresas estão revolucionando a forma de fazer negócios?

Elas satisfazem as necessidades de seus clientes com uma experiência fluida, clara, objetiva e por último, mas não menos importante, colaboram. Não se trata apenas de uma forma digital de relacionamento, mas fundamentalmente da utilização de infraestrutura disponível (capital estagnado) para alavancar a oferta de serviços (monetização dos ativos). No caso do Uber, por exemplo, o serviço é mais barato e personalizado. E agora? E as empresas que nasceram analógicas? Como elas devem ser inseridas nesta revolução digital?

O primeiro passo é adotar a estratégia Digital-First. No passado, TI e negócios eram separados. Agora, a TI é parte do negócio. Ou seja, a estratégia do negócio deve ser a estratégia digital. Não se trata de adaptar-se ao digital, criando uma estratégia paralela, mas sim de renascer no digital. De que forma? CEOs e CIOs devem ter em mente quando for planejar as ações que sem software não há negócios.

Primeiramente, criar estratégias de atendimento digital (redes sociais, aplicativos etc) fornecem apoio ao mundo físico do negócio, mas a jornada não para por aí. Ela deve ser contínua e rumo à digitalização, tendo sempre como ponto de partida o relacionamento do consumidor com as novas tecnologias.

Os tradicionais sistemas de gestão empresarial (ERP), que fornecem a base de informações para as novas plataformas que estão surgindo, não devem ser descontinuados, mas sim integrados às ferramentas. Neste ponto, os fornecedores de tecnologia da informação podem apoiar as empresas, avaliando quais são as possibilidades em termos de softwares e como eles devem auxiliar a empresa a ser mais ágil.

Compreender os clientes nunca será uma tarefa concluída, por isso não existe um portfólio de soluções prontas e produtos finalizados que estão disponíveis para compra. O ideal, na jornada da transformação digital, é a inovação entre fornecedores de TI e empresas. Juntos, métodos disruptivos são desenvolvidos levando ao melhor entendimento do cliente. Mãos à obra. É hora de transformar.

*Eduardo Borba é presidente da Sonda IT

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