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Crise atinge cibercriminosos e número de malwares cai

Nem os cibercriminosos escaparam da crise. Segundo levantamento da Kaspersky Lab, 2015 foi marcado pela saturação na demanda de programas maliciosos fazendo com que o número de malwares caísse de 325 mil em 2014 para 310 mil neste ano – menos 15 mil. Os especialistas da empresa acreditam que isso ocorreu principalmente por causa do alto custo no desenvolvimento de novos códigos maliciosos.

Fato curioso, no entanto, é que o número de vítimas do cibercrime aumentou 5% este ano. Isso porque, os criminosos perceberam que podem ter resultados igualmente eficazes usando programas de publicidade intrusiva ou assinaturas digitais em seus ataques.

Segundo o estudo feito pelo Kaspersky Lab, os cibercriminosos perceberam que golpes mais elaborados, como rootkits, bootkits ou pragas replicantes são eficazes, porém elevam os custos, reduzindo as receitas e as margens de lucro. Além disso, esses programas maliciosos sofisticados não estão imunes aos softwares antimalware, que estão em constante evolução e que estão acostumados a identificar e bloquear códigos mais complexos.
Nesse contexto, os adwares (publicidades invasivas) ganharam destaques entre as detecções de 2015. Essa mudança indica uma evolução na tática dos criminosos virtuais, que podem passar a atuar quase como uma empresa, comercializando software, serviços e outros itens comerciais como se fossem legítimos.

Outra tendência é o uso mais amplo de certificados digitais pelos cibercriminosos e até mesmo por agentes de ameaças avançadas (que normalmente são patrocinadas por um governo). Com a ajuda de certificados comprados ou roubados, os invasores tentam enganar o software de segurança, que tende a confiar em arquivos com assinaturas digitais. Esses certificados são comercializados na faixa de dezenas de dólares.

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