Protótipo de chip para sistemas ópticos desenvolvido
totalmente com tecnologia nacional começará a ser fabricado em Taiwan. Desenvolvido nos laboratórios do CPqD, em Campinas, avanço no projeto representa um passo estratégico para a indústria brasileira de
sistemas ópticos, que atualmente é depende de componentes importados,
fornecidos por com poucas fabricantes no mundo.
O
processador possui tecnologia avançada de 40 nanômetros (um nanômetro é igual a
um milionésimo de milimetro) e é o primeiro resultado do projeto de
microeletrônica iniciado no ano passado no CPqD, com o apoio financeiro do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e parceria da
Padtec.
Com três anos de duração, o projeto tem por objetivo
impulsionar o desenvolvimento de um processador OTN (Optical Transport Network)
para rede de transporte óptico com tecnologia de 40 nanômetros. “Trata-se de um
projeto que reposiciona o CPqD – e o Brasil – no cenário da microeletrônica de
alta complexidade, com o design de sistemas em chip, ou SoC
(system-on-a-chip)”, comenta Juliano Rodrigues de Oliveira, gerente de
Tecnologias Ópticas da organização. Segundo o especialista, o avanço do Brasil
nessa tecnologia é decisivo para a independência dos fabricantes locais de
equipamentos ópticos e para a redução dos custos desses produtos.
Um dos desafios do CPQD é colocar uma enorme quantidade (16
milhões) de transistores, interligados por fios, dentro de um dispositivo
milimétrico em silício. A função desse circuito integrado OTN é realizar a
manipulação e combinação de sinais com diferentes taxas de transmissão e
protocolos distintos (vídeo, voz, imagem), transmitindo-os em seguida, na
velocidade de 100 Gbits por segundo (Gbps).
O chip para teste está sendo produzido pela TSMC (Taiwan
Semiconductor Manufacturing Company), fabricante independente de chips
dedicados, e estará disponível no início de 2015 para utilização em provas de
conceito. A previsão é que o novo chip esteja pronto para uso pela indústria no
início de 2016.
Além disso, o CPqD também possui outro projeto estratégico
na área de microeletrônica: o desenvolvimento de um processador de sinais
digitais (DSP, na sigla em inglês) para módulos transceptores ópticos com
tecnologia de 16 nanômetros.
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