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Conheça o homem à procura de uma inteligência artificial que promete resolver tudo

A inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) viu uma série de sucessos e avanços nas últimas décadas. Há, no entanto, algo previsto por autores de ficção científica há tempos que ainda não se tornou realidade. Trata-se do uso geral da AI, que pode aprender sozinho a resolver qualquer tipo de tarefa sem a intervenção humana. Esse tipo de inteligência artificial está sendo trabalhado por algumas empresas como o Google e por outras companhias como a GoodAI, da República Checa.

Marek Rosa, que comanda a GoodAI, mas tem outra empresa de games, está agora cumprindo uma aspiração que teve desde criança. Ao site The Next Web, o executivo contou que quando estava prestes a completar 14 anos de idade, ganhou seu primeiro computador e naquele momento estava bastante interessado em robótica, inteligência artificial, realidade virtual e programação de jogos. Isso porque, ele percebeu que ao resolver a inteligência em computadores seria possível resolver tudo.

Para atingir esse objetivo, ele relata que decidiu investir, em um primeiro momento, no desenvolvimento de jogos, uma vez que o mercado de AI não estava maduro há 20 anos. Agora, embora suas duas empresas – a de inteligência artificial e a de games – atuem de forma separada ele pretende usar os talentos das duas companhias para criar algoritmos de aprendizagem básica.

Ele acredita que os jogos são um bom começo para o início desse processo, uma vez que não leva à perda financeiras nem mesmo prejudica as pessoas.  Ao lançar uma ferramenta chamada Brain Simulator (Simulator do Cérebro) e incorporá-lo em jogos, Rosa quer incentivar os jogadores a criar, ensinar e partilhar suas Ais.

Mesmo com uma forte equipe de P&D, a quantidade de trabalho necessária da empresa para criar uma AI verdadeiramente universal, é enorme. Ele lista que são três os pilares da companhia para chegar lá. O primeiro é obter uma arquitetura cognitiva adequada, o segundo, por sua vez, é obter módulos cognitivos ou redes neurais que possam aprender com os relacionamentos em um ambiente de dados.

O terceiro pilar, relata, seria algo como uma escola para AIs. “Nós sabemos como o desenvolvimento infantil acontece, e também sabemos como funciona em animais como ratos e macacos. Então, basicamente, estamos usando isso como orientação”, afirmou à publicação. Dessa forma, ele acredita que a empresa pode conseguir uma abordagem universal.

Na visão do executivo, o maior desafio na evolução da AI é criar módulos de rede neural que possa aprender e representar os dados do ambiente. Segundo ele, ninguém tem esse ponto resolvido. Obviamente, há bons progressos, mas ainda não é suficiente.

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