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Concorrente do bitcoin, OneCoin quer se consolidar no mercado brasileiro

A OneCoin, empresa de educação financeira com foco em moedas criptografadas, inicia seu processo de consolidação no mercado brasileiro, onde começou a operar recentemente e traz o modelo de negócios de marketing multinível como alternativa para geração de renda na crise econômica atual.

No modelo comercial adotado pela empresa, os ganhos podem vir da venda das moedas mediante valorização, do recrutamento de novos vendedores ou de ambos. Em dezembro de 2015, a cotação de uma OneCoin em sua rede privada era de 4,5 euros, mediante cotação atual de 5,65 euros, o que significa uma valorização de 25% em menos de cinco meses. A expectativa da empresa é atingir a cotação entre 10 e 15 euros até o final desse ano.
 
Criada na Bulgária em 2014, por Ruja Ignatova, especialista em moeda virtual, o algoritmo da OneCoin prevê a criação de 2,1 bilhões de moedas virtuais e, no momento, sua mineração é feita de forma fechada por empresa auditada pela alemã Semper Fortis.

Até o momento, foram mineradas 25% das moedas. A compra e venda da OneCoin só é possível por meio do ingresso em uma rede, que atualmente possui por volta de 1,8 milhão de pessoas em mais de 190 países na Europa, Ásia e América Latina.
 
A comercialização das OneCoins para o mercado aberto será iniciada ao atingir cerca de 80% de sua mineração, prevendo uma comunidade com cerca de 5 milhões de afiliados – o que, de acordo com a velocidade de mineração diária, está previsto para acontecer em 2019.

O objetivo é evitar o domínio do mercado por grandes corporações, como aconteceu com a bitcoin, e garantir que a maioria das moedas esteja em posse de pessoas comuns para evitar o controle do câmbio por parte de empresas.
 
O ingresso na rede e a aquisição da moeda está atrelado à compra do OneAcademy, curso on-line de educação financeira. Composto por vários módulos de e-books que compreendem duas horas, o curso possui sete níveis de pacotes didáticos e recursos como vídeos, apresentações e testes que abordam temas como gestão financeira, investimentos e uso da moeda digital de forma lucrativa.

A venda e distribuição de produtos educacionais é a principal atividade do OneAcademy, que garante ao usuário um diploma ao final e dá subsídios para que os investidores consigam tirar o melhor proveito das moedas.

 “O OneCoin traz uma ideia inovadora e disruptiva. Ela poderá ser transacionada independentemente da existência de uma conta bancária, por exemplo. Estamos muito animados em relação ao mercado brasileiro, até o fim do ano esperamos ter 500 mil afiliados no País”, comenta Ruja.

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