A Síndrome de final de ano se manifesta com a aproximação das festas de fim de ano, período que propicia sentimentos antagônicos e conflitantes, despertando em muitas pessoas alegria e satisfação, enquanto outras, mais vulneráveis devido ao histórico e dinâmica de vida ou a algum transtorno mental de base, sentem muita angústia, melancolia e ansiedade e ficam bem introspectivas, e até mesmo deprimidas.
O final de ano simboliza encerramento, conclusão, fim de um ciclo e início de outro, o que leva a reflexões, retrospectivas e avaliações. “Estas autoavaliações podem ser rígidas e intransigentes em relação ao que se realizou e vivenciou durante o ano, e também ao que não se fez, o que pode resultar em melancolia, tristeza, ansiedade e frustração”, explica a psicóloga Marilene Kehdi.
A percepção que a pessoa tem de si mesma e da vida (cobrança interna e externa) também influencia demais no desencadeamento da síndrome.
A solidão também é um fator que pode provocar a síndrome. Muitas pessoas se sentem desamparadas e sozinhas nesta época do ano, o que as entristece demais. O alto nível de estresse (acumulado durante o ano) também é um agente que pode desencadear a síndrome, ou até mesmo, o estresse de ocasião.
O fato é que existe um sofrimento causado pela síndrome de final de ano e muitas pessoas o sentem em maior ou menor grau. Para amenizar esse sofrimento, aconselha-se não fazer aquilo que não se deseja fazer como, por exemplo, ir a festas apenas para atender às expectativas alheias. É importante se respeitar e não participar daquilo que não se quer, mas também não buscar o isolamento, nem se entregar à dor e à solidão.
Faça atividades que irão relaxá-lo, acalmá-lo e fazê-lo mudar o foco. Respire profundamente várias vezes ao dia. Converse com pessoas de sua confiança, desabafe; verbalizar sua dor vai aliviá-lo e amenizar sua angústia.
“Exercite diariamente a mudança dos padrões de pensamentos, procure ponderar na autoavaliação, sendo menos autocrítico. Respeite seus limites. Seja mais otimista”, enfatiza a psicóloga Marilene Kehdi.
Esteja disposto a fazer coisas que irão gerar bons sentimentos. E se a tristeza persistir, busque ajuda especializada. É fundamental investigar e tratar a causa para então se curar.
*Por Marilene Kehdi, pós-graduada em Psicossomática e Psicopatologia, Geriatria e Gerontologia Social, com aprimoramento em Psicologia Hospitalar, Neuropsicologia, Psicofarmacologia e Saúde Mental. É autora de sete livros e fundadora do site PSICODICAS.
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