Inteligência artificial (AI), internet das coisas (IoT), blockchain, big data… diversas tecnologias surgiram nos últimos anos com a proposta de provocar uma verdadeira revolução nos negócios. Algumas delas vêm pautando com força total a atuação das companhias. Entretanto, os líderes da área de TI apontam que ainda há a necessidade de amadurecimento nos temas em questão para que o investimento seja de fato realizado.
A constatação é do estudo Antes da TI, a Estratégia, conduzido pela IT Mídia, em parceria com o consultor de gestão de TI, Sérgio Lozinsky. Os dados foram apresentados durante o IT Forum+, que reúne nesta semana CIOs das 501 a mil maiores empresas do Brasil.
De acordo com os respondentes da pesquisa, que engloba o grupo das 501 a mil maiores, embora o orçamento para investimento em tecnologia e inovação esteja crescendo, e a área, que há alguns anos era vista como back office, esteja agora se tornando estratégica, é visível também que alguns velhos paradigmas continuam perseguindo a TI.
Mais de 48% das empresas que responderam à pesquisa ainda apontam a resistência à mudança como um fator interno de risco para implementações. Um dos temas de maior discussão nesse sentido é a inteligência artificial (AI, na sigla em inglês).
A questão das máquinas substituindo humanos está sendo fortemente abordada no IT Forum+ 2018, mas em um cenário muito mais de oportunidades e de melhora de processos cotidianos do que necessariamente uma substituição de mão de obra.
Além da AI, uma das tecnologias que ajudam nas rotinas das organizações é o analytics. Luciano Lance, executivo de TI da Adama (empresa do ramo agroindustrial), apresentou um case na área, que ajudou a empresa a adaptar os processos e as ferramentas disponibilizadas para seus clientes, de forma que a solução se mostrasse uma verdadeira aliada.
O cerne do projeto, revelou Lance, está na necessidade de realmente entender o que o cliente precisa. Assim, todos vão a campo para analisar na prática a demanda. Com isso, adquirem a sensibilidade de perceber que um gráfico de BI precisa ser de leitura simples e arrojada.
Ou ainda que uma plataforma de análise desse tipo não apenas precisa ser adaptada para aplicativo, mas estar disponível off-line, pois em meio a plantações, na maioria das vezes, o sinal de internet é muito fraco ou inexistente. Ou mesmo, perceber que por conta do sol, o agricultor que utilizar a ferramenta no celular precisará iluminar mais a tela, e em decorrência disso, terá bateria por menos tempo, o que implica diretamente no uso da ferramenta.
Para otimizar seus produtos, a Adama ainda segmentou seus dados em tipos de armazenamento diferentes e em bancos de dados distintos, que permitem a extração das informações em volumetria e velocidade adequadas para cada situação e/ou ferramenta de front end.
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