A videovigilância já existe há algum tempo mas melhorou drasticamente desde a
sua criação. É agora sofisticada o suficiente para
incorporar reconhecimento facial e câmaras com maior qualidade estão capturando
imagens com maior resolução.
“A alta definição [HD] é agora a norma. Está
tornando-se normal”, diz Jay Hauhn, CTO e vice-presidente das relações com
a indústria da Tyco Integrated Security. Mas com isto vem o grande desafio: fazer
“streaming” dessas imagens em alta qualidade nas redes. “A largura de banda não é
amiga quando estamos lidando com vídeo”, diz Hauhn. “Precisamos também
aproveitar os avanços da tecnologia de vídeo no mundo de consumo e usá-la para
conseguir distribuir mais vídeo”.
Assim como o VoIP aproximou o mundo da telefonia
para a esfera da segurança da TI, o aumento de sistemas baseados em rede de
vigilância também está levando a segurança física para os ombros do
administrador de rede.
Felizmente para os administradores de rede, uma
câmera de vídeo em rede é um dispositivo inteligente que pode ser programado
para alterar as taxas de quadros e resolução de modo a fornecer a quantidade de vídeo de segurança
necessária, sem monopolizar a largura de banda de rede. E, mesmo com baixo
desempenho no horário de pico, diretores e gerentes de instalações de segurança
continuarão a receber as melhores imagens do que estão acostumados com a
tecnologia analógica.
Opções de arquivamento de vídeo também podem
afetar o consumo de banda. Se o espaço de armazenamento é limitado, mas
questões de conformidade necessitam de mais tempo de retenção, muitos usuários
optam por câmeras de rede que suportem tecnologias de compressão mais
avançadas.
Se a largura de banda é ruim durante algumas
horas, você pode implantar câmeras de rede equipadas com cartões SD para
armazenar o vídeo para que ele possa transmitir para um servidor durante o
horário de pico quando o tráfego é menor.
Seguem abaixo quatro dicas sobre como gerenciar o fluxo crescente de
vídeo de vigilância em rede e harmonizar esse novo formato com o tráfego
compartilhado da rede.
Requisitos para largura de banda
No mundo da videovigilância, taxas de frames e de resolução
têm impacto direto sobre o consumo de banda. Quanto mais frames por
segundo e maior a resolução requerida pelo pessoal de segurança física,
maior a largura de banda necessária para enviar imagens de vídeo. Além
disso, quanto mais atividades você tem na “cena”, mais dados serão
criados. O primeiro passo é determinar quantos frames por segundo e a
alta resolução que você realmente precisa para alcançar os objetivos
específicos de vigilância.
Pense numa escola como exemplo. Quando os alunos estão fora das
classes, o movimento no corredor é muito maior do que quando eles estão
em aula. Durante os intervalos, os administradores escolares querem
câmeras com uma boa resolução e alta taxa de frames para capturar
detalhes suficientes para neutralizar brigas e evitar vandalismos. Por
outro lado, eles poderiam aceitar menores taxas de resolução e de frames
à noite, quando não há atividades noturnas no calendário.
Felizmente, para os administradores de rede, uma câmera de vídeo em
rede é um dispositivo inteligente que pode ser programado para alterar
as taxas de quadros e resolução para fornecer a quantidade de vídeo de
segurança crítica necessária, sem monopolizar a largura de banda de
rede. E, mesmo com baixo desempenho no horário de pico, diretores e
gerentes de instalações de segurança continuarão a receber as melhores
imagens de que estão acostumados com a tecnologia analógica.
Opções de arquivamento de vídeo também podem afetar o consumo de
banda. Se o espaço de armazenamento é limitado, mas questões de
conformidade necessitam de mais tempo de retenção, muitos usuários optam
por câmeras de rede que suportem tecnologias de compressão mais
avançadas.
Se a largura de banda é premium durante algumas horas, você pode
implantar câmeras de rede equipadas com cartões SD para armazenar o
vídeo para que ele possa transmitir para um servidor durante o horário
de pico quando o tráfego é menor.
Segurança de rede
Com tantas falhas de segurança nas manchetes nos últimos tempos, é
importante que tanto a segurança quanto os profissionais da rede
entendam como a proteção dos fluxos de vídeo podem ser comprometidos. Em
ambientes de baixo risco, o nome de usuário e a senha podem ser
suficientes para impedir o acesso não autorizado ao sinal de vídeo. Para
ambientes de alto risco, algumas das mais populares medidas de
segurança lógica construída em câmeras de rede incluem:
1 – Filtragem de IP. Algumas câmeras de rede e codificadores de
vídeo (que convertem câmeras analógicas existentes na rede dos
dispositivos habilitados) usam filtragem de IP para impedir que todos,
menos um ou alguns endereços IP, acessem os componentes de vídeo da
rede. A filtragem IP fornece uma função semelhante a um firewall
embutido. Normalmente, as câmeras de rede estão configuradas para
aceitar comandos apenas a partir do endereço IP do servidor que hospeda o
software de gerenciamento de vídeo.
2 – Criptografia. Criptografar os dados em vez do transporte
permite um maior nível de privacidade. O Hyper Text Transfer Protocol
Secure (HTTPS) é o protocolo de criptografia de dados mais comum
utilizado em aplicações como internet banking para fornecer a segurança
necessária para as transações financeiras realizadas por meio da rede.
Muitas câmeras de vídeo da rede têm suporte embutido para HTTPS, o que
torna possível o vídeo ser visto de forma segura usando um navegador
web.
3 – Autenticação das portas. Câmeras de rede e codificadores de
vídeo com 802.1X são especialmente úteis em câmeras de rede montadas em
espaços públicos, tais como recepção, corredores, salas de reuniões ou
no exterior do edifício. O 802.1X usa certificados de identificação
especial para autenticar câmeras conectadas a uma porta LAN e
estabelecer uma conexão ponto-a-ponto ou negar o acesso dessa porta se a
autenticação falhar.
Arquitetura aberta
Todos os equipamentos de vídeo da rede piggybacking (acesso a uma
rede sem fio sem autorização) em infraestrutura da empresa devem aderir
ao IEEE e a padrões rede, bem como padrões de interface global adotados
pela indústria de segurança física, como ONVIF (Open Network Forum Video
Interface). A construção de um sistema de vigilância em uma arquitetura
aberta permite a liberdade para escolher o melhores componentes do
mercado, a partir do servidor preferido e dos componentes de rede da
organização, com modelos específicos de câmeras de rede para software de
vídeo adequado de gestão e análise de vídeo.
Uma interface API não só permite aproveitar a riqueza de softwares de
vigilância de vídeo existentes, mas também torna mais fácil integrar o
sistema de vigilância com controle de acesso, HVAC e outros sistemas
relevantes na instalação.
Acesso remoto
Assim como outras aplicações de rede, a de videovigilância pode ser
acessada de qualquer dispositivo equipado com um browser conectados à
Internet. Isto torna mais fácil para os profissionais de
segurança monitorar múltiplas instalações a partir de um centro de
comando ou explorar o fluxo de vídeo a partir de um dispositivo móvel
como um smartphone.
O acesso remoto não precisa se limitar ao vídeo que estão no local.
Se houver um certo número de locais com uma ou duas câmeras ou talvez
uma grande empresa que quer um local seguro de arquivamento para
satisfazer as políticas internas ou questões de conformidade, não há
outra opção: usar um provedor de serviços de armazenamento de vídeo na
nuvem. Como outros serviços baseados em nuvem, ao migrar a vigilância
para uma solução virtualizada, você pode minimizar o número de
servidores dedicados para arquivo de vídeo local, economizando espaço,
bem como em energia elétrica e nos custos de resfriamento.
Com os dados de vídeo na nuvem, a segurança física ou departamentos
de TI podem ainda controlar o acesso ao vídeo ao vivo e arquivar por
meio de um portal seguro para visualização do provedor de hospedagem. A
nuvem protege contra os possíveis roubos ou danos às gravações no local.
E, se for necessário, o sistema pode ser aumentado com baixo custo de
armazenamento de rede local conectado (NAS) de alta resolução, e
gravação de vídeo com alta taxa de frame.
Os mundos da segurança física e da tecnologia da informação estão
rapidamente se fundindo em um único domínio. Uma vez que a vigilância
começa a passar pelo mundo da TI – e esse dia está chegando, se já não
chegou – a tecnologia da informação precisa estabelecer um ponto de
equilíbrio para proteger o negócio e as pessoas, sem comprometer outras
operações críticas que compartilham a rede.
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