A tecnologia passou por uma transformação incrível a partir
do momento em que foi introduzida pela primeira vez no ambiente de trabalho, assim
como a forma como olhamos para a TI e as demandas sobre ela. Desde que os
desktops começaram a substituir as máquinas de escrever, os funcionários
tornaram-se viciados no poder da tecnologia. Com a capacidade de transformar o
fluxo de trabalho, a TI era o centro das atenções.
Com o tempo, a proeminência da tecnologia nas organizações mudou
esse cenário. À medida que mais gerações foram criadas em laptops e outros
aparelhos, e a internet foi inserida no contexto do trabalho, o que antes era
um sentimento de emoção e perplexidade se transformou em direito. É notório que
as equipes de TI enfrentam problemas tais como orçamentos apertados,
insuficiência de pessoal e as constantes mudanças nos padrões de compliance. No
entanto, seu maior desafio pode estar na sintonia com as expectativas da força
de trabalho da geração Y.
O nível esperado do desempenho das redes e do acesso wireless
chegou a um patamar quase inatingível para a maioria das organizações. Os
funcionários agora se sentem no direito de trabalhar da forma como vivem e de ter
acesso a todos os dados de que necessitam no dispositivo de sua escolha. Se um
dia trabalhadores foram satisfeitos com a tecnologia fornecida pela
organização, a Geração Y – que tem muito conhecimento sobre tecnologia – hoje, exige um certo nível de velocidade e operabilidade que muitas vezes coloca a
empresa em desacordo com suas próprias melhores práticas.
Então, qual é a resposta? Ceder às exigências desses novos
talentos ou manter o protocolo de TI? É um debate interessante que está sendo
travado em cada departamento de TI. Os membros do C-level apoiam o aumento da
produtividade proporcionado pelo acesso aos dados críticos a qualquer lugar e
momento. Se os funcionários são capacitados e habilitados a trabalhar mais, a
rentabilidade também aumenta, mas a que custo? Os gestores de TI sabem melhor
que ninguém que quanto maios pontos de acesso à rede, mais vulnerável a empresa
se torna em questões de segurança e interrupções de rede.
Equilibrar os desejos do usuário com a necessidade do
negócio é algo delicado para a TI. Lidar com uma força de trabalho que possui
em média mais de três dispositivos conectados por funcionário e uma mentalidade
de que o acesso à rede corporativa é um direito inalienável pode criar uma
tensão em torno do que é melhor para o empregado versus o que é melhor para a
organização. Independente do quanto essa situação seja desconfortável, a TI
precisa estabelecer limites que protegem os ativos corporativos, cumpram com
suas responsabilidades e sustentem a continuidade da rede.
Isso começa pela avaliação e entendimento do que está
acontecendo em sua rede. Como se costuma dizer, conhecimento é poder. Assim, a
verdadeira mudança não pode ocorrer até que a TI tenha total compreensão sobre as
operações atuais. A partir daqui, você pode criar e definir os protocolos que
fazem sentido para o seu negócio. Seja limitando os níveis de largura de banda,
monitorando downloads do aplicativos ou excluindo determinados dispositivos da
rede, a TI precisa desenhar os limites que a força de trabalho deve obedecer.
Definir expectativas e restrições para a geração Y não é uma
tarefa fácil, mas necessária. A chave é flexibilidade e educação. A TI não pode
ser vista como autoritária – isso apenas incentiva os funcionários a procurar
maneiras de driblar as regras. Para evitar que colaboradores sintam que essas
restrições são injustas, é tarefa da TI educar e lembrá-los de que a rede é
domínio da organização, e protege-la é uma responsabilidade compartilhada.
Parceria e compreensão, em vez de punição, é o que faz com
que as políticas sejam bem-sucedidas. Funcionários lidam com restrições todos
os dias no ambiente de trabalho. Ter algumas restrições de rede é um preço
necessário para a segurança no mundo de hoje. Faça-os entender isso e você terá
uma situação em que os dois lados sairão ganhando.
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